Muito mais do que um esporte, o tênis representa uma verdadeira plataforma global que pode transcender fronteiras físicas e culturais. Ao longo de sua história, o esporte tem servido como um meio de estreitar relações, especialmente por meio de sua diplomacia. O poder do tênis nesse meio, é um verdadeiro testemunho de como o esporte pode agir como um elo transformador, agente de mudanças e construtor de pontes. A seguir, vamos conhecer um pouco mais sobre o tênis, entendendo também como suas competições, jogadores e eventos podem contribuir para a diplomacia mundial. Foto: Edilson Rosa / Crédito: O País
História do tênis
Inicialmente, é preciso entender um pouco sobre a origem do esporte e há muitas formas de começar a contar essa história, que é um tanto quanto controversa. Acredita-se que diversos jogos praticados com bola pelos egípcios, gregos e romanos possam ter impactado na criação do tênis e, justamente por isso, sua origem não é atrelada a um inventor específico. No entanto, a explicação que mais se aproxima do formato como conhecemos hoje, é a de que ele teve origem em 1873, quando o major inglês Walter C.
Wingfield trouxe da Índia um jogo que se assemelharia ao Tênis, o sphairistike. Mas foi em 1875 que ele passou por algumas mudanças e só então foi chamado de lawn tennis.
Dinâmica de jogo
Embora tenha uma história controversa, o tênis é um esporte de dinâmica e funcionamentos bastante claros. Jogado em quadras, ele é praticado entre dois oponentes ou duas duplas, divididas por uma rede, onde os jogadores utilizam raquetes para rebater uma bola pequena, de um lado para o outro. O jogo é iniciado com o saque de um dos jogadores e, então, os oponentes rebatem a bola até que consigam fazer com que ela toque o solo da quadra adversária. Para definir vencedores, o jogo possui uma pontuação que subdivide as partidas em games/jogos e sets/partidas, sendo um game o conjunto de pontos e um set, um conjunto de games.
O tênis e seu papel diplomático
Os esportes por si só já possuem potencial de impactar positivamente no estreitamento de relações e na aproximação dos povos, seja dentro dos próprios países ou na relação com países vizinhos. Com o tênis, isso também ocorre – seja na contemporaneidade ou ao longo de sua história. Confira, a seguir, alguns pontos importantes desse meio.
● Diplomacia Ping-pong: talvez um dos exemplos mais práticos disso, a “Diplomacia do Ping-pong” é um marco na história mundial. Embora remeta ao tênis de mesa, variação do esporte original, essa ação trouxe impactos a níveis mundiais. No ano de 1971, um convite para uma competição entre Estados Unidos e a China gerou em um momento significativo de abertura diplomática entre os dois países, que passavam por um momento de rompimento na relação, que já durava 22 anos.
● Atletas como embaixadores culturais: os atletas de tênis muitas vezes atuam como verdadeiros embaixadores dos seus países, o que contribui para disseminação de suas culturas a nível mundial. Diversos nomes se destacam nesse sentido, como os tenistas Roger Federer, Serena Williams e Naomi Osaka, que utilizam suas plataformas para, além de promover a compreensão cultural entre diversas nações, destacar questões sociais e de interesse cultural.
Federer, por exemplo, realiza trabalhos filantrópicos e utiliza sua influência para promover a paz e a educação. Serena Williams, por sua vez, é conhecida por usar sua visibilidade para tratar também de questões de justiça social e igualdade de gênero.
● Fronteiras superadas: com as questões tecnológicas cada vez mais presentes, o tênis também contribui para que fronteiras sejam superadas. Hoje, qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, pode acompanhar as partidas e campeonatos. Muito mais do que acompanhar, as pessoas podem também apostar em sites como a premierbet, acompanhar o dia a dia de seus jogadores preferidos e, ainda, assistir a partidas comentadas por profissionais. Todos esses pontos facilitam um diálogo cultural mais aberto e inclusivo.
Renovação e novos nomes no papel diplomático Muitos foram os nomes que ficaram marcados na história do tênis. Além dos que já vimos até aqui, como Roger Federer, Serena Williams e Naomi Osaka, outros também representam o sucesso no esporte, como Novak Djokovic e Gustavo Kuerten. No entanto, diversos novos também têm surgido e tomado conta dos holofotes por todo o mundo, mostrando que o esporte segue a se renovar e a confirmar seu papel diplomático.
● Edilson Rosa: com apenas 16 anos, o moçambicano Edilson Rosa tem dois títulos no circuito mundial de Tênis na categoria Juniores. Essa conquista reforça o seu potencial,
além de abrir boas perspectivas para o seu futuro no esporte. Junto disso, muito mais do que uma vitória individual, essa vitória representa para toda a modalidade no país.
● Carlos Alcaraz: o jovem espanhol tem tido bastante êxito no esporte. Em 2023, levou 6 troféus, inclusive o de Wimbledon, um dos mais importantes do mundo.
Com apenas 20 anos, chegou a ser o número 1 do mundo ao faturar o US Open em 2022.
● Leylah Fernandez: a canadense de 21 anos tem feito uma trajetória admirável. Aos poucos, vem subindo nas tabelas individuais e, também, em duplas. No individual, chegou ao 13º lugar em 2022, já nas duplas, chegou ao 18º. Um nome promissor do tênis feminino.
Conclusão
Seja de maneira direta ou indireta, o tênis tem atributos que contribuem para a diplomacia, a camaradagem e a união entre os povos. Com isso, tem se estabelecido cada vez mais como um importante vínculo de integração cultural, motivado por seus atletas, suas competições e seus eventos internacionais. Muito além de conectar pessoas de diferentes culturas, ele ajuda a superar divisões e a promover relações cada vez mais saudáveis entre os povos. Com novas gerações de atletas surgindo, é esperado que esse papel diplomático e transformador siga se renovando e ocupando cada vez mais espaços.