Sabalenka volta ao Nº 2 e descreve dureza por se ausentar de Wimbledon

A bielorrussa Aryna Sabalenka comemorou sua vitória na estreia no WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, conquistada nesta quinta-feira. O resultado e a queda de Coco Gauff garantiu a tenista de volta na segunda posição do ranking na próxima semana. Crédito: Jimmie 48 Photography/WTA

A tenista derrotou a italiana Elisabetta Cochiaretto por 6/3 6/4: "Definitivamente me senti um pouco melhor do que nos jogos anteriores que joguei até agora e estou muito feliz com o nível que joguei naqueles momentos-chave, naqueles momentos difíceis. No geral, estou muito feliz com esta vitória", disse a bielorrussa equoparou as quadras dos torneios americanos com as da Austrália onde é bicampeã em Melbourne.

"Eu diria que é completamente diferente. Já falei que as quadras nos Estados Unidos são muito mais rápidas e é um pouco diferente, você sente um pouco de diferença na bola. Na verdade, é uma grande diferença. Na Austrália tudo é muito lento, as bolas saltam alto e parecem muito mais pesadas do que aqui. Então, sim, você precisa fazer alguns ajustes.”

A tenista contou o quão duro foi não disputar Wimbledon pela lesão no ombro que teve: "Foi muito difícil me machucar e não poder competir em Wimbledon. Eu estava muito preparada para ir, mas, infelizmente, é o que é. Estava fazendo muita reabilitação e, embora pareça que estava de férias, quase metade do dia fazia tratamentos e exercícios de reabilitação, muitas coisas para que isto não voltasse a acontecer. Mas, sim, tive alguns dias em que gostei muito e tentei me separar do tênis e aceitar que estava lesionada e não poderia competir. Foi uma espécie de reabilitação e, ao mesmo tempo, pude aproveitar a vida.”

A tenista disse ter se desconectado: "Acho que foi muito necessário fazer uma pausa, passar um tempo comigo mesma e perceber muitas coisas. Provavelmente as coisas acontecem por um motivo e acho que meu motivo foi para descontrair e relaxar um pouco.”

Os objetivos da jogadora em Cincinnati estão claros: "Eu diria que ficaria feliz se me sentisse com esse espírito de luta em quadra e se sentisse que, aconteça o que acontecer, sou capaz de estar lá, de manter o foco, de não me distrair e de lutar por cada ponto, não importa o quê. E ter essa calma novamente na quadra."