Carlos Alcaraz, número três do mundo, explicou, em coletiva de imprensa, seu choro após a derrota na final das Olimpíadas de Paris, na França, no último domingo. Crédito: Dubreuil/Kopatsch/Zimmer
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"Por um momento pensei que tinha decepcionado todos os espanhóis, que não estava no nível que eles esperavam, daí o colapso emocional que tive e por isso as lágrimas", disse o espanhol que fez sua análise da final.
“São condições diferentes, superfícies diferentes e jogar individualmente não é a mesma coisa que jogar pelo seu país nos Jogos Olímpicos. É um acúmulo de coisas totalmente diferentes do que foi em Londres, em Wimbledon. Lutei até ao fim, tentei encontrar soluções. Foi um jogo muito disputado nos momentos chave, não consegui aproveitar as oportunidades que tive e o Novak jogou a um nível muito elevado.
Nos tiebreaks, nos break-points contra ele, ele subiu de nível quando eu não consegui. É aí que as partidas acirradas são decididas. Acho que joguei em um nível muito alto, agora tenho que aprender a ser mais certeiro nesses momentos para o futuro. Quando você perde oportunidades contra um jogador como Novak, isso afeta você mais tarde."
“A verdade é que depois de perder, nas entrevistas em quadra, na cerimônia... Quando coloquei a medalha pendurada percebi que era hora de aproveitar. Fiz um torneio muito bom. Uma medalha olímpica e tenho que valorizar isso. A seleção também me disse que tem muitas Olimpíadas, que tem muitos jogadores que são muito bons e não têm medalha, então temos que valorizar."