O espanhol Rafael Nadal relembrou a sua participação de Roland Garros, falou da expectativa em jogar a Olimpíada e despistou sobre quando vai encerrar a carreira.
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Nadal caiu na estreia de Roland Garros para o vice-campeão Alexander Zverev em três sets. Em entrevista ao L’Equipe, o espanhol admitiu que teria problemas contra o alemão, mas não achava que era “missão impossível”.
“Depois de ver a chave, não achei que fosse uma missão impossível, mas sabia que era ruim. Cheguei com dúvidas devido à derrota em Roma, que foi um desastre. Ao mesmo tempo, sabia que seria diferente, vim mais bem preparado. Zverev é um grande jogador, acabou chegando à final. Eu precisaria de um Zverev um pouco pior do que ele jogou. De minha parte, não consegui aproveitar as oportunidades que poderiam ter mudado o jogo. Claro que a emoção foi imensa, como sempre é quando entro na quadra”, disse.
Sem pensar em despedidas, Nadal vive o presente e foca na disputa dos Jogos Olímpicos de Paris. O espanhol está confirmado na chave de simples e ainda vai jogar duplas com Carlos Alcaraz.
“Meus sentimentos nas últimas semanas me fizeram querer explorar um pouco mais, querer ver o que pode acontecer. Estou redescobrindo o prazer de jogar tênis, de me divertir. Quero me dar a oportunidade de ver se meu físico continua nesse nível ou se é um momento passageiro e tudo dá errado de novo”, afirmou.
Nadal reforçou que as decisões sobre o fim da carreira serão tomadas com tranquilidade. “Quero ver como me sinto depois dos Jogos Olímpicos. Depois veremos o que acontece, quais decisões eu tomo. Farei sempre com muita serenidade, com a satisfação de ter sempre dado o meu máximo. Quando tiver que tomar uma decisão, farei sem problemas. Sempre disse que este seria meu último ano, mas não tenho certeza porque no final das contas nunca se sabe o que pode acontecer no futuro”, declarou.