Sinner vê desafio após chegada ao Nº 1 e mostra arrependimento

Em entrevista à Associated Press ao receber o troféu como número 1 do mundo das mãos do presidente da ATP, Jannik Sinner comentou sobre seus novos desafios após fazer história e mostrou um arrependimento. Crédito: Corinne Dubreuil/ATP Tour

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"Estou no meio da temporada. Estão chegando torneios muito importantes, tem Wimbledon. É uma grande conquista que certamente irei comemorar com meus entes queridos em algum momento. Estou obviamente muito feliz, é um sonho que se tornou realidade, mas agora estão surgindo novos desafios”, disse.

Este 2024 está sendo o seu ano depois de ter sido coroado com seu primeiro Grand Slam no Aberto da Austrália e ter alcançado o número 1, arrancando-o de Novak Djokovic. A realidade é que ver os seus números assusta e os seus rivais sabem que ele é um dos jogadores a vencer em qualquer torneio e em qualquer superfície. Você agora sente esse medo em seus concorrentes? "Eles não têm nada a perder contra mim e eu tenho tudo a perder, mas essa é a parte emocionante e gosto disso. Temos que trabalhar para ter novas soluções no caminho e espero que esse seja o meu próximo passo. Tento me preparar para ser mais imprevisível em quadra, é isso que quero aprender nos próximos meses”, confessou.

O tenista se mostrou arrependido de uma coisa. De não estar na final de Roland Garros onde caiu diante do espanhol Carlos Alcaraz conforme relatou ao La Gazzetta dello Sport: “Tive um momento em que percebi que era o número 1 do mundo ? Sim, houve, mas admito que a dor de ver a final pela televisão foi mais forte. Eu gostaria de estar na quadra jogando Roland Garros. Mas pensei que em pouco mais de um mês, nessa mesma quadra, estarei disputando os Jogos Olímpicos. A melhor maneira de apagar a amargura será ganhar o ouro em Paris.”

Além disso, ele também quis comentar a possível desistência de Novak Djokovic de Wimbledon, que o derrotou nas semifinais no ano passado. “Espero que Novak possa retornar o mais rápido possível e que de alguma forma consiga estar na quadra de Wimbledon. Não vê-lo seria uma grande perda”, reconheceu ao definir seu próximo objetivo. “Ver quanto tempo consigo ficar lá em cima, ver como posso melhorar em tantos aspectos do meu jogo ou ver como vou jogar na grama, já que no ano passado tive dificuldades no primeiro torneio. Você tem que avançar com pequenos passos e pequenos objetivos. Quando você termina de escalar uma montanha, há outra no horizonte", disse o novo número 1 do mundo.