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Abril 12, 2025

Homem que roubou toalha de jovem no Rio Open é indiciado e pode ser preso

Sábado, 05 de abril 2025 às 18:33:08 AMT

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Tênis Profissional

De aordo com reportagem do Globoesporte.com, Marcelo Pinheiro Sampaio, de 50 anos, foi indiciado pelo Ministério Público em pedido da 14ª Delegacia de Polícia do Leblon. Crédito: Reprodução Sportv



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O homem que é de Itu (SP), roubou das mãos de um tenista de 13 anos uma toalha durante o torneio do Rio Open após vitória de Marcelo Melo e Rafael Matos pela estreia do ATP 500.

Na investigação é citado o "emprego efetivo de violência física" do adulto contra o menor. Agora, o MP avaliará o oferecimento de denúncia pelo crime. Caso seja acatada e condenado, Marcelo pode pegar de quatro até dez anos de prisão.

"A família recebe com alívio o fato das autoridades competentes darem prosseguimento à denúncia. Fizemos a nossa parte com o registro policial, certos do amparo legal", disse o pai do jovem tenista, Fernando Teixeira.
Marcelo Melo lançou a toalha para o público que parou com o menino, sócio do Jockey Club Brasileiro, sede do torneio. O menino levou um chute e teve o item levado pelo adulto, também torcedor, que estava logo atrás. 

"Essa é a 5ª vez que vou ao Rio Open e sempre pego autógrafos dos jogadores, ganho toalha. Eu não encostei no menino, as imagens do vídeo mostram eu gesticulando com o pé, mas isso foi eu falando para ele que ele sentou no meu pé. Eu não o chutei e nem o agredi de maneira alguma. Jamais faria isso. Pois eu falei pra ele "você senta em cima do meu pé, pega a toalha que era para mim, você interceptou ela por estar em lugar impróprio na frente do guarda corpo. Foi isso que o que aconteceu e sei que ele ganhou outra toalha pela organização - disse Marcelo Pinheiro Sampaio na época.
Apesar de negar, as investigações da 14ª Delegacia de Polícia do Leblon concluíram que houve agressão por parte do adulto. Segundo o relatório do caso, o depoimento do colaborador do torneio que aparece intermediando a situação no vídeo foi fundamental para esclarecer os fatos.
"Demonstra que não houve mero desentendimento, mas sim emprego efetivo de violência física contra o menor, além de uma postura agressiva por parte do adulto, seguida de subtração do bem, que, conforme acima analisado, era de titularidade do adolescente, considerando seu êxito em agarrá-lo primeiro. Logo, restou demonstrada a materialidade do crime de roubo do artigo 157 do Código Penal. Há suficientes indícios de autoria. Toda dinâmica dos fatos apresentada pelo representante legal do adolescente foi corroborada pelo vídeo e pelos depoimentos colhidos",diz relatório final da investigação.
Marcelo Pinheiro Sampaio não retornou à reportagem do GE.com após a conclusão da investigação.

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