Mauresmo comenta as principais polêmicas de Roland Garros

Diretora de Roland Garros, a francesa Amelie Mauresmo falou sobre os assuntos mais polêmicos que aconteceram durante as duas semanas de torneio.

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Mauresmo afirmou que os jogadores gostam de seu trabalho, mas sabe que sempre precisa melhorar. Entre as críticas do torneio neste ano estão a falta de jogos femininos na rodada noturna, a qualidade da quadra Philippe Chatrier e a ausência de público.

Rodada noturna

Ao contrário do Australian Open e do US Open, que têm dois jogos noturnos, Roland Garros coloca apenas uma partida na programação da noite. Nos 11 dias de partidas noturnas, todos tiveram jogos masculinos.

“Procuramos os melhores jogadores para jogar à noite. Além disso, o horário do jogo, algo que temos que garantir aos espectadores, mas nada está definido. As coisas podem mudar. Só temos um jogo à noite e temos que tomar decisões. É por isso que este ano queríamos que apenas homens jogassem à noite. Dada a cultura que temos em Paris, as pessoas só vêm à quadra às 19h”, afirmou Mauresmo.

A diretora acrescentou que a programação é feita em conjunto com WTA e ATP. “Quando fazemos a programação, a WTA está presente, assim como a ATP e o supervisor do Grand Slam, além da televisão. Não vi ninguém insistindo em fazer o jogo feminino à noite”.

Falta de torcida

Durante o torneio, alguns jogos importantes não tiveram as arquibancadas lotadas, entre eles a segunda semifinal masculina entre Alexander Zverev e Casper Ruud. “Também temos limitações operacionais. Não vou dar uma solução milagrosa, temos que debater isso. Claro, não estamos satisfeitos com o que vimos na segunda semi”, declarou a francesa.

“O que tenho visto ao longo dos anos é que as pessoas compram ingressos para o dia inteiro em Roland Garros e não vão ficar ali sentadas cinco, seis, sete, oito ou mais horas. Tentámos encontrar soluções para que outras pessoas possam vir quando outras quiserem sair”, disse Mauresmo.

Qualidade da quadra em Roland Garros

Os tenistas reclamaram da qualidade da quadra Philippe Chatrier, a principal do complexo de Roland Garros. “Pelo que entendi, não depende apenas de um jogador pedir. Talvez também seja uma decisão do árbitro de cadeira, do supervisor que estava na quadra”, finalizou.