Paolo Lorenzi, ex-top 33 e atual diretor no Masters e WTA 1000 de Roma concedeu uma entrevista ao canal SuperTennis para fazer um balanço a ultima edição que teve como campeões em simples a polonesa Iga Swiatek e o alemão Alexander Zverev.
Lorenzi mostrou-se satisfeito com a edição do torneio e falou que o crescimento da chave feminina em atenção foi muito positivo.“Talvez, em simples, pudéssemos esperar algo mais das italianas, principalmente de Jasmine Paolini. Mas Swiatek e Sabalenka na final são o melhor que podemos esperar de um torneio WTA hoje", pontuou ele que foi o segundo torneio consecutivo a contar com as duas líderes do ranking na final.
"E a dobradinha Errani/Paolini ainda manteve os holofotes no tênis italiano até o fim. Uma bela emoção e uma esperança importante numa chave olímpica", destacou Lorenzi a respeito das italianas que foram finalistas nas duplas
Questionado sobre a primeira edição do torneio com 12 de disputa e duas semanas no calendário, o ex-tenista apontou diante das críticas do tenistas, em especial nomes como Stefanos Tsitsipas e Elena Rybakina: "Em primeiro lugar é preciso dizer que houve um pedido específico dos jogadores. É também uma questão de se acostumar. Quem chega à final em Madrid arrisca-se a jogar no sábado seguinte em Roma, passando depois uma semana de descanso. O objetivo é dar mais descanso a todos e evitar lesões. Cada vez que há uma mudança, leva tempo para assimilá-la".
Ao comentar a participação de Rafael Nadal, que está se despedindo do circuito, Lorenzi não dá como final a participação do espanhol na capital italiana, onde é pentacampeão.
"Ele nunca disse que seria sua última presença aqui em Roma. Acredito que na cabeça dele haja a vontade de voltar em 2025 a Monte Carlo e também aqui. Mas vai depender de como serão os próximos torneios. É um Nadal melhor do que em Madri, o que veremos em Paris", decretou.
Ao falar do número 1 do mundo, Novak Djokovic, Lorenzi não vê similaridade entre o espanhol e o sérvio, que tem colhido alguns revezes e lutado com problemas físicos: "Djokovic? As dúvidas surgiram com a derrota na final de Wimbledon. Depois veio aquele com Sinner em Davis, depois os outros. São duas situações diferentes. Mas estou curioso para ver como eles irão evoluir, se ambos ainda tiverem alguns truques na manga para fazer", completou.