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Swiatek está em casa: 'No saibro sinto que sempre tenho plano B'

Quinta, 16 de maio 2024 às 18:10:00 AMT

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Tênis Profissional

A polonesa número 1 do mundo, Iga Swiatek, conversou com os jornalistas após bater a norte-americana Coco Gauff e chegar à final do WTA 1000 de Roma, na Itália, tendo vencido 11ª partida consecutiva no saibro.



Iga começou falando sobre sua quarta vitória diante de Gauff no saibro: "É difícil comparar com outras partidas, em Cincinnati jogamos em uma das quadras duras mais rápidas do circuito, então é difícil. Sei que fiz algumas coisas erradas em Cincinnati, então não queria repeti-las. Taticamente, eu estava apenas focando em mim, não tentei ver se ela estava jogando da mesma maneira ou não. Normalmente, as jogadoras mudam de tática quando mudam de superfície, então eu estava pronta para qualquer coisa. Eu estava pronta para manter meu plano e ser consistente com isso".

Gauff chegou a comentar com os jornalistas após a derrota: "Eu teria vencido qualquer uma hoje, menos Swiatek" e com base nesta frase, Iga foi questionada sobre como via a colocação da adversária, que mesmo derrotada em dois sets saiu satisfeita com sua performance.

"São boas palavras, mas é difícil para eu comentar. Ela é quem está jogando esse tipo de tênis e sentindo o que pode fazer com sua raquete. Tomo isso como um elogio, com certeza. No meu caso, eu sempre tento repetir para mim mesmo que eu não deveria esperar nada em quadra, senão eu não jogaria tão bem, você nunca deveria dar nada como certo. Normalmente, quando penso que vou ganhar uma bola vencedora ou vou ganhar um jogo, isso nunca acontece. Então, eu tenho que ser um pouco diferente para ser mais eficiente", comentou a polonesa.

Vindo de título no WTA 1000 de Madri, Iga chegou a sua 11ª vitória consecutiva e pode encadear dois títulos consecutivos e foi questionada sobre essa possibilidade: "Não tive tempo para analisar ou pensar sobre isso, é o que é preciso para ganhar um torneio e ir imediatamente para outro lugar, às vezes é difícil parar e me concentrar apenas no que vem a seguir. Essa partida me deu a confiança de que posso vencer, apesar de não sentir o meu melhor, ou estar estressado no início, ainda estou conseguindo voltar ao placar. Talvez agora eu esteja menos preocupada antes dos jogos, porque sei que, mesmo que eu tenha problemas, vou conseguir me recuperar. Tenho certeza de que vou aprender grandes lições com tudo isso, mas também leva tempo para digerir tudo, o que nem sempre você tem".

Swiatek então analisou suas duas possibilidades de adversárias na grande final, começando pela norte-americana Danielle Collins: "Eu não vi as partidas dela no saibro, nunca jogamos nessa superfície, então não sei como ela joga. Eu teria que me preparar taticamente. No geral, acho que ele é bastante imprevisível, até mesmo suas decisões em quadra. Quando ela se sente bem é capaz de fazer um grande jogo, já bateu várias vezes as melhores jogadoras em sua carreira, ela é sempre perigosa. Então isso não muda o fato de que eu também posso jogar meu jogo, no saibro eu sinto que sempre tenho plano B. Não me importa quem ganhar essa semifinal, vai ser emocionante de qualquer maneira, um grande desafio".

Sobre a bielorrussa Aryna Sabalenka, com quem decidiu o título de Madri na última semana, Swiatek pontuou: "Honestamente, não acho que faça sentido pensar nesses dois jogos como uma história contínua, porque é um torneio totalmente diferente. Também é uma semana diferente, não que seja a mesma de quinze dias atrás. Vou tentar ficar no presente, não pensar no que aconteceu em Madrid. Obviamente, preciso analisar essa coincidência em termos táticos. Foi muito apertado, embora nós dois pudéssemos ter feito melhor, tenho certeza. Se jogarmos aqui será uma história totalmente diferente, por isso prefiro focar no presente".

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