Angelo Binaghi, presidente da Federação Italiana de Tênis e Padel (FITP), declarou à imprensa local que deseja ver o torneio de Roma, um Masters 1000 e WTA 1000, como o quinto Grand Slam.
“O caminho que levou o torneio de Roma a sair de um fracasso no começo dos anos 2000, a se tornar primeiro um evento combinado e depois elevar o próprio nível foi muito mais difícil do que aquele que nos separa do monopólio dos quatro Grand Slams, que não durará uma vida inteira. O futuro não verá apenas Roma, mas todo o tênis italiano como protagonista”, disse o entusiasmado Binaghi.
“É um momento de grande movimento no tênis mundial: finalmente existem grandes líderes italianos, reformistas, que nunca tivemos. Assim como aconteceu com o ATP Finals, os verdadeiros valores surgirão. Acredito que Roma tem grandes perspectivas pela frente. Quando e como elas virão, eu não sei dizer, mas achamos que alcançamos o mais alto ponto e queremos continuar a crescer”, acrescentou.
Jannik Sinner é o grande sinal para essa mudança: "Estamos um pouco cansados de ser o segundo. Jannik é o segundo na classificação. Estamos em segundo lugar no mundo porque existem os Slams, que são torneios maiores que Roma. E estamos agora claramente em segundo lugar na Itália em termos de popularidade, depois do futebol. Mas o esporte ensina que é preciso tentar vencer, não dá para ficar feliz ficando em segundo lugar. Já disse que Jannik terá sucesso, como disse no ano passado numa conferência de imprensa. Ele pode ajudar o ténis italiano a alcançar os outros objetivos que expliquei antes”, finalizou.
Foram anunciados nesta terça-feira os convites do torneio que são para italianos: Matteo Berrettini, ex-top 10, lidera a lista que tem Fabio Fognini, Giulio Zeppieri, Andrea Vavassori. No feminino foram anunciados Sara Errani, Matilde Paoletti, Nuria Brancaccio e Martina Trevisan.