No início da tarde, no horário local de Barcelona na Espanha, o ex-número 1 do mundo Rafael Nadal concedeu uma entrevista coletiva após realizar um treino decisório nesta manhã e anunciou que disputará o ATP 500 de Barcelona.
Com estreia na competição programada para esta segunda-feira, Nadal voltará às quadras de competição pela primeira vez desde janeiro, quando disputou o ATP de Brisbane, na Austrália.
"É um presente estar em Barcelona, vim para cá como de última hora, pois não sabia se jogaria, mas amanhã estarei em quadra", declarou ele que faz sua estreia diante do italiano Flavio Cobolli.
"Vejo este como meu último ano, pois tenho esse sentimento agora. Então, quero aproveitar e curtir ao máximo", comentou no início da coletiva aos jornalistas ao confirmar que disputará o mais tradicional torneio espanhol no calendário ATP.
"Não estar apto a joga Monte Carlo na semana passada doeu, mas as coisas melhoraram e me sinto pronto para jogar amanhã, sigo com esta esperança", completou.
Rafa foi questionado sobre como as coisas evoluíram desde que chegou em Barcelona, no meio da semana passada: "As minhas sensações nos treinos foram melhores do que as que tive em Mallorca. As minhas sensações corporais também foram melhores e estou pronto para competir. Vamos ver o que acontece, eu não pude treinar muito meu saque, tentei assumir as cargas de maneira progressiva, há uma incerteza, mas é o que é. Você tem que conviver com isso, tem que conseguir ver as coisas de forma positiva e poder voltar a gostar de competir, de estar em um torneio de tênis, e aqui estou. O que pode ou não acontecer é menos importante para mim", declarou.
O espanhol foi questionado sobre porque não explicou qual lesão e problema vem tendo e que o impediu de competir em Monte Carlo e demais torneios: "Eu aceito as coisas como elas podem. Sabemos o que existe. Não precisamos esconder nada, mas por que falar mais do que o necessário? Não tive vontade de falar sobre o abdômen, comentei sobre isso na final em Sevilha porque meu meu tio falou disso. No meu comunicado eu falei que não tinha como jogar, mas eu não tinha vontade de falar onde estava o problema. Estou cansado de falar das minhas dificuldades, essas coisas acabam me afetando a nível mental. Eu sei que pode acontecer (de piorar), mas continuaremos até eu ter a sensação de que não vale a pena continuar fazendo as coisas que faço. Não estabeleço prazo final, mas a vida te mostra o caminho", pontuou.
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