Alcaraz comemora foco e saque após vaga na semi em Buenos Aires

Muito criticado por Andy Roddick em seu serviço e após uma estreia onde levou quatro quebras, Carlos Alcaraz comemorou os bons games de saque após sua vitória nas quartas de final do ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina.

Ele marcou 7/6 (7/1) 6/1 e não teve o saque quebrado diante do italiano Andrea Vavassori, 152º colocado, na noite desta sexta-feira: “Hoje mantive melhor meu nível, não tive tantos altos e baixos, estava muito focado nisso. Ontem na primeira rodada tive muitos altos e baixos, momentos em que comecei a jogar bem e depois mal, então hoje consegui ser mais linear e manter a concentração por mais tempo. Por exemplo, eu não deixei ele me quebrar, ele só teve uma chance, além de vários 0-30. Me senti muito bem apesar das condições, havia muito vento dos dois lados, às vezes foi difícil lidar com isso, mas ainda consegui manter o nível", disse o espanhol de 20 anos que apontou sua maturidade.

"Tem que saber lidar com os momentos, com a pressão que a torcida gera em você, que sempre acham que você tem que vencer. Você tem que lidar com o fato de ser o favorito nos torneios que você vai, embora eu tente não pensar muito naquelas pessoas que acham que eu sempre tenho que vencer, procuro fugir de tudo isso e me divertir com meu jogo, colocando em praticar o que treino todos os dias. É assim que ganho jogos, melhoro e subo de nível. Hoje muitas coisas podem ser ditas através das redes sociais, mas procuro não prestar atenção nisso. Acho que sou um bom exemplo de como manter o foco e continuar obtendo bons resultados.”

Ele comentou sobre o excesso de deixadas no jogo, um golpe característico no saibro: "É um golpe que tenho naturalmente, um recurso que utilizo desde pequeno, embora nos treinos procuro não fazer muito. Jogo com muita força, com ótimos chutes, então aproveito para fazer o drop shot quando vejo que meu adversário está muito longe, essa é a hora. Hoje eu sabia que o Andrea tentaria ser agressivo e permanecer em quadra, mas muitas vezes o vi atrás, principalmente na defesa em trocas longas. Além do vento, é também um recurso que ajuda muito.”

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