Monfils revela ajuda de Svitolina para não se aposentar

Ex-top 10, o francês Gael Monfils retornou em 2023 após vários meses parado por lesão e confessou que Elina Svitolina e seu treinador o impediram de se aposentar.

"A realidade é que adoro este esporte. Eu realmente gosto de estar em uma quadra de tênis. É algo que não posso negar, é simplesmente incrível estar em quadra. Tive alguns momentos em que tive conversas difíceis com Nicolas (Lamperin) e Elina, mas estou feliz com tudo o que fiz”, revela Gael Monfils em entrevista ao Stuff NZ. O francês sofreu uma lesão no tornozelo após uma queda espetacular em uma partida amistosa do UTS, embora pareça que chega em boa forma para o ATP de Auckland, que será seu primeiro torneio do ano.

"Estou feliz na minha vida, não preciso de mais nada. Eu só quero aproveitar isso e acho que Nicolas e Elina trocaram boas palavras para me incentivar a continuar. Por dentro, a verdade é que não quero parar, mas claro, é mais difícil viajar e fazer sacrifícios. Ainda tenho aquele fogozinho e isso me ajuda a seguir em frente”, explica o francês, que tenta não pensar muito na idade. “Sinto os 37 anos na parte de recuperação. Quando jogo estou muito bem, mas não vou mentir, é mais difícil recuperar. Tenho que fazer uma reabilitação diferente. Tenho que trabalhar de forma diferente com meu condicionamento físico, mas tento fazer disso apenas um número.”

Monfils não estará sozinho em Auckland. Além do torneio masculino, a cidade neozelandesa acolhe o torneio feminino, no qual competirá Elina Svitolina: "O positivo é que podemos passar mais tempo juntos, principalmente agora com a nossa filha, é muito mais fácil, mas também traz mais estresse porque sempre queremos que o outro jogue bem. É como se você estivesse jogando dois jogos em vez de um. É uma grande ajuda para nós dois. Temos um grande apoio e podemos confiar uns nos outros.”

A última vez que Gael disputou o torneio foi em 2013, ano em que venceu Tommy Haas nas quartas de final em um grande confronto: “Tive a mesma situação em Estocolmo, vencendo depois de 12 anos. Isso me faz sentir velho, mas feliz que as pessoas se lembrem. Não quero que se lembrem, quero mostrar-lhes que ainda estou aqui, que quando chegar posso vencer, como fiz em Estocolmo. Vou me preparar para chegar em boa forma e desafiar os melhores."