Novak Djokovic, número dois do mundo, comemorou a atuação na noite deste domingo que lhe deu vaga nas quartas de final do US Open, quarto e último Grand Slam do ano, o qual busca o quarto troféu.
Ele passou pelo qualifier croata Borna Gojo, 105º, por 6/2 7/5 6/4: "Estou satisfeito, gostei da forma como foi o jogo de hoje. Teve uma intensidade boa, um primeiro set ótimo, não queria repetir o que aconteceu na terceira rodada, onde fiquei um pouco chato, sem aquela faísca que a noite sempre exige de você. Isso fez a diferença, principalmente no primeiro set. Aí o segundo foi mais equilibrado, ele quebrou cedo, mas depois eu voltei. Um dos segredos para vencer hoje foi neutralizar o saque, colocar muitos pontos em jogo e fazê-lo correr. Ele é um cara grande, mas se movimenta bem para sua altura, mas talvez não seja o melhor nesse quesito. Taticamente, eu sabia que teria minhas chances lá", destacou o tenista que encara o americano Taylor Fritz, nono colocado, o qual nunca perdeu em sete partidas. Depois mais um americano se atingir a semi.
“Suponho que haverá mais apoio para Fritz. Se eu ganhar, irei para Shelton ou Tiafoe. É esperado, estamos nos Estados Unidos jogando contra jogadores locais, eu ficaria surpreso se fosse o contrário, sério. Eu sei o que me espera e vou me preparar mentalmente para isso. As partidas vão ficar mais difíceis daqui para frente, já estamos nas quartas de final de um Grand Slam. É muito importante para este país ter três jogadores nesta jornada, importante também para o torneio. Estamos falando de um dos quatro maiores eventos do nosso esporte”.
“Não vou dizer o que ele precisa para ter chances contra mim, tenho certeza que vou tentar acertar com o treinador dele. Vou preparar esta partida como se fosse qualquer outra, fazendo minhas análises e revendo a última que tivemos há algumas semanas em Cincinnati, onde fiz uma partida muito sólida, vencendo em dois sets. Conhecemos bem o jogo um do outro, já nos enfrentamos diversas vezes nesses anos. O saque e o forehand são suas grandes armas, mas no geral melhorou muito. Ele também está jogando muito bem no saibro, o que não acontecia no início da carreira. Ele está trabalhando muito, tem um grande treinador ao seu lado, então tenho certeza que estará animado e motivado para me vencer. Haverá um grande ambiente no estádio, veremos o que acontece”.
Ele comentou sobre o feito dos americanos no torneio: "Sampras, Agassi, McEnroe, Roddick, Connors… Os EUA tiveram jogadores incríveis ao longo dos anos. Quando você está acostumado a ter campeões do Grand Slam e do número 1, qualquer outra coisa não parece um sucesso. É um critério de alto padrão que esses caras precisam atender. Se você não ganha um Grand Slam, como no caso de John Isner, as pessoas pensam que você teve uma carreira fracassada, algo com que não concordo, mas entendo para um país tão grande como os EUA. Há muito entusiasmo com as vitórias locais, por isso fico feliz que haja jogadores americanos que estão tão bem, ainda é uma reivindicação para todos que acompanham o nosso esporte”.