Aos 38 anos, Stan Wawrinka, 51º do mundo, vem dando mostras de muita fome para voltar aos melhores dias e encerrar sua carreira com chave de ouro. No fim da noite desta quarta-feira ele derrotou o americano Frances Tiafoe, 10º colocado, por 6/3 6/4.
O tenista lembrou de sua primeira final em vários anos, no saibro de Umag, na Croácia, onde acabou vice-campeão: "Foi ótimo, é sempre bom poder jogar uma final. Claro que foi decepcionante e triste perder aquele jogo, você sempre quer ganhar uma final, mas foi um grande torneio. Foi ótimo estar de volta domingo de torneio. Agora estou em Cincinnati, muito feliz por jogar na América", admitiu o suíço, talvez sem ter assimilado totalmente as vitórias contra os locais. Nem Brandon Nakashima nem Frances Tiafoe conseguiram travar o ciclone Lausanne, que com estas vitórias voltou provisoriamente ao top 50 do ranking ATP.
"O tênis é um grande quebra-cabeça em que todas as peças importam. Você tem o lado fitness, tem o lado tênis, tem o lado mental e todas essas peças precisam se encaixar. Você tem que dar tudo de si para poder melhorar cada vez. Tenho feito o meu melhor para melhorar todos os dias este ano e finalmente sinto que estou jogando melhor, ganhando jogos, e só quero que isso continue."
Depois de viver tempos em que os jogadores se acostumaram a jogar com arquibancadas vazias (a pandemia), o retorno do público tem sido um claro fator motivador para os suíços. "A torcida é incrível, é uma das razões pelas quais ainda estou jogando tênis. É sempre especial, havia tantas pessoas em nossa partida ontem à noite. É ótimo para mim, estou muito feliz com isso".
O tenista enfrenta nesta quinta-feira o australiano Max Purcell por vaga nas quartas de final.