O italiano Jannik Sinner teve uma análise muito crítica a respeito de sua peformance na segunda rodada de Roland Garros, onde acabou eliminado pelo alemão Daniel Altmaier em batalha de 5h26. Sinner deixou a quadra irritado e sem nenhum aprendizado, em suas palavras.
Sinner chegou visivelmente abatido na sala de coletiva para conversar com os jornalistas no fim do dia desta quinta-feira e analisou a partida em que chegou a te match-points, mas perdeu o 4º e 5º sets: "Acho que tive um pouco de azar em alguns pontos e não consegui encontrar uma maneira de vencer outros. Talvez eu tenha colocado muitas expectativas ou pressão sobre mim mesmo, chame do que quiser. Acho que a temporada está indo bem. Joguei muitos jogos, mas os dois últimos torneios não foram o que eu esperava. Difícil de engolir".
O jovem fez um gesto em direção ao boz de sua equipe ao fim da partida e foi questionado sobre o que era aquilo: "A pressão depois do jogo me levou a fazer um gesto para eles. Foi principalmente porque tomei más decisões no último jogo. Foi um pouco, como posso dizer, "o que eu fiz?" Essa derrota me machucou muito, porque eu tinha minhas opções, com dois match points".
Questionado sobre o que aprendeu com a derrota, Sinne surpreendeu: "Nenhum. Dei tudo o que tinha em mais de 5 horas de jogo. Minha atitude em quadra hoje não foi como nos outros dias. [Para para pensar] É difícil explicar, mas não consegui sorrir em quadra. Eu não fiz isso hoje. Isso é algo que pode me ajudar da próxima vez. Também tenho de tentar me adaptar às condições, mas com a pressão que tens, estas coisas acontecem".
Sinne também foi questionado se acha que chegou preparado para a disputa em Paris: "Mentalmente me senti bem e fisicamente também. Isto não é uma corrida curta, é uma maratona. Vou continuar trabalhando duro e espero receber minha recompensa em outro torneio. É difícil, mas não acaba aqui".
Sinner ainda falou das metas que tem para o resto da temporada: "Meu grande objetivo é jogar o ATP Finals em Turim. Ainda acho que tenho muitas áreas para trabalhar. Em Roma e em Paris esperava grandes coisas e não as tive. Talvez eu não devesse ter grandes expectativas sobre mim mesmo. É assim que me sinto agora.