Fognini sai positivo de Roma, mas ainda faz mistério sobre o futuro

Fabio Fognini, número 130 do mundo e ex-top 10, saiu de cabeça erguida após a derrota na terceira rodada do Masters 1000 de Roma, na Itália. Ele vem em uma temporada sofrendo com lesão e o retorno.

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Fognini perdeu por 6/4 6/2 para o dinamarquês Holger Rune, sétimo colocado, neste domingo: "Estou feliz, é definitivamente um torneio positivo. Sexta da semana passada fiz o primeiro treino na quadra central e não entendi nada. Eu estava com medo, não me sentia nada bem, mas então minha equipe e eu decidimos tentar mesmo assim. Eu não queria desperdiçar o convite, pois eles poderiam ter dado a outros também e dia após dia eu me sentia cada vez melhor", disse Fognini.

"Ainda não estou 100%: quando termino os jogos e de fato até agora sinto dores, mas acho que faz parte do processo de cura completo que deve ser mais ou menos na metade. Agora temos que seguir em frente de cabeça erguida. Ninguém, inclusive eu, esperava que eu chegasse à terceira rodada para jogar contra o número 7 do mundo. Por outro lado, lamento um pouco porque poderia ter jogado um tênis melhor hoje. Me falta alguma coisa em termos de qualidade de jogo e é uma cavidade da qual não tenho conseguido me livrar, apesar dos méritos do adversário", seguiu.

Ao ser perguntado sobre o futuro se a semana mudaria algo para seguir jogando, ele apontou: "Sinceramente, não quero pensar no futuro. Como eu disse, tomarei uma decisão no final do ano. Obviamente não gosto de ter esse ranking, mas por outro lado sei que meu tênis vale mais: caí no ranking porque ganhei poucas partidas e tive muitas lesões e então esse foi o resultado. O objetivo primordial é voltar ao top 100 e sei que posso fazê-lo mesmo que nem tudo dependa de mim. O fundamental seria o que tenho sentido um pouco de falta ao longo da minha carreira, que é não ter aquelas lesões que sempre me quebram as pernas. Sim, voltei talvez ainda mais forte do que antes, mas sempre me fizeram perguntas sobre o que eu poderia ter feito me sentindo melhor fisicamente porque vivo disso não sendo um jogador de força. Agora, porém, estou olhando para o próximo mês: espero entrar na chave principal de Roland Garros,  caso contrário, jogarei o qualifying e depois veremos. Eu sei que ainda posso entreter. Depois, de resto, estou mais cansado: as dores não ajudam e toda a rotina de preparação para os jogos e exercícios para evitar dores nas costas ou nos pés são coisas que se fazem sentir em termos de cansaço."