Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, Carlos Alcaraz se disse bem fisicamentne para buscar o bicampeonato do Masters 1000 de Madri, na Espanha, onde fará sua estreia na sexta-feira.
"Fisicamente me sinto bem, estou 100%", reconheceu Alcaraz antes de competir na Caja Mágica. “Quero muito começar em Madrid. Com o nível que mostrei no Barcelona conquistando o título, chego aqui com muita confiança. Todos sabemos que em Madrid não é fácil nos adaptar, mas temos alguns dias antes da estreia. Eu tenho muita vontade", apontou o tenista que em 2022 derrotou na sequência Rafael Nadal, Novak Djokovic e levantou o troféu contra o alemão Alexander Zverev na final.
“Quando os melhores não estão, talvez seja um pouco mais fácil. Mas aqui todos os jogadores são muito bons, têm um nível muito alto. Todo jogador pode ganhar o título. Não confiamos em nós mesmos por causa das grandes baixas e é uma pena não poder aproveitá-las ao vivo. Não me sinto favorito nem nada, sempre vamos jogo a jogo”.
Em qualquer canto de Madrid, a sensação é a mesma. Torcedores cantando o nome de Carlos nos treinos, rios de torcedores procurando os golpes do atual campeão e um sentimento de paixão por um jovem de 19 anos chamado para escrever o futuro do esporte. Uma realidade que não oprime Carlos, grato por todo o amor recebido.
"Não considero isso uma pressão, mas exatamente o contrário. Para mim é uma motivação. É um prazer ver tantas pessoas, gosto de jogar diante de tantos torcedores e ainda mais na Espanha. É uma motivação muito grande. Nossa intenção é curtir na quadra e também se divertir. Quando consigo me divertir na quadra, tenho minha melhor versão”.
“Meu estilo de jogo é muito feliz, fazer coisas diferentes. O sorriso vem de dentro quando estou me divertindo. Junto com a minha equipe, quando sinto raiva durante o jogo, fazemos uma piada para me fazer sorrir e mudar minha perspectiva de ver o jogo”.
“Quando vamos a cada torneio pensamos que podemos vencê-lo e vamos tentar vencê-lo. Mas se não fizermos isso, não seria um fracasso para mim. Sair do torneio pensando que falhei teria mais a ver com o nível que mostrei ou com o nível de atitude, para mim isso é o mais importante. Se estou bem de cabeça para baixo e jogo em bom nível, não considero isso um fracasso”.