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Lui Carvalho sonha com Nadal para o Rio Open e fala sobre um possível WTA

Segunda, 27 de fevereiro 2023 às 15:01:50 AMT

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Tênis Profissional

Por Fabrizio Gallas - Em entrevista coletiva neste domingo logo antes da final de simples, Lui Carvalho, diretor do Rio Open, fez um balanço do evento em 2023 e destacou os objetivos para o torneio do próximo ano.



"A grande notícia foi a falta de chuva. Na terça-feira choveu um pouco mais tarde, mas não afetou tanto. Essa chuva não é a que dá tanta dor de cabeça. Chove tão forte que cancela tudo e passamos a programação do dia seguinte , não é aquela chuva que vai e vem e gera ansiedade. Tivemos todas as sessões lotadas. Nunca tinha visto a quadra tão cheia em uma segunda-feira e isso é bastante gratificante. O promotor de eventos tem vários fatores que fazem ele ser um sucesso. Quando vejo uma quadra cheia me deixa mais satisfeito", apontou o organizador do torneio realizado pela nona vez.

Segundo ele, para melhorias para o próximo ano apenas alguns detalhes, mas também a busca por ampliar as quadras externas.

"Precisamos melhorar as quadras externas, elas são pequenas pra demanda que exige . Agora temos jogos bons nas quadras externas e falta lugar. E melhorar serviços como um todo, coisas pequenas, mas que prezamos muito pela qualidade do evento . Pequenos ajustes, mas no todo foi um evento muito bom".

Em 2024 o evento alcança sua 10ª edição e completa 10 anos. Um sonho é trazer de volta Rafael Nadal que foi o primeiro campeão em 2014 e jogou em 2015 e 2016: "Qual o seu sonho ? Meu sonho é ter o Nadal de volta para comemorar os 10 anos. É um sonho. Não tem conversa, nada. Nem falamos de calendário porque não sei ainda se ele vai estar jogando, eu imagino que esteja caminhando para o final da carreira finalmente . As pessoas falam disso faz tanto tempo, mas ele continua jogando. Alcaraz é a nova geração, ter ele (Nadal) da antiga geração ajudou muito de fato o Rio Open nos três primeiros anos para que o torneio crescesse . Por que não sonhar ? Mas por enquanto é só um sonho mesmo".

Nos primeiros ano havia um torneio feminino em conjunto, um WTA. Com a crescente de nossas meninas com Bia Maia, 13ª do mundo, Luisa Stefani, campeã de dupla mista do Australian Open (ao lado de Rafael Matos), a medalha olímpica dela com Laura Pigossi entre outros fortes nomes, cresce cada vez mais os pedidos por um torneio de alto nível para as mulheres. As tentativas estão sendo feitas, mas é preciso tempo.

"Estamos conversando há algum tempo sobre o projeto de trazer o feminino de volta . Nós da IMG/IMM e Mubadala somos donos de um WTA 250 que está alugado para outra cidade com contrato de longo prazo e não conseguimos quebrar. Precisamos de um período de 12 até 18 meses para conseguir achar uma data e a mesma se encaixar no calendário porque não dá para colocar um WTA na segunda semana de janeiro no Brasil que não funciona", disse.

"Queremos aproveitar esse momento, foi assim que o tênis voltou pro Brasil quando o Guga ganhou Roland Garros em 1997, dois ou três anos depois passamos a ter o Brasil Open (realizado nos primeiros anos na Costa do Sauípe e na sequência em São Paulo). Estamos no mesmo processo. É preciso achar uma data . Tomamos a decisão no passado de tirar o WTA daqui por questão de logística, vocês mesmos entendem que não cabe aqui . Não é só questão de vestiário, sala de jogadores, mas também de quadras que não têm suficientes . Continuaremos trabalhando para isso e espero que possamos resolver e que numa entrevista futura eu possa dar uma notícia boa".

Ainda de acordo com Lui, o Rio Open sendo agora um evento meio a meio da IMM e da Mubadala não há riscos que o evento saía do Rio de Janeiro: "Não muda nada. A ideia é toda de manter o evento aqui. A Mubadala tem vários negócios no Brasil, uma sede no Rio de Janeiro , é uma grande investidora . Plano é manter o evento aqui, não vai mudar nada e estão vendo com bons olhos o que está rolando aqui. Evento está bem sólido aqui".

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