Após derrotar o búlgaro Grigor Dimitrov, 28º colocado, por 7/6 (9/7) 6/3 6/4, Novak Djokovic comentou sobre sua parte física com suas dores na perna onde constantemente pediu massagens.
Ele apontou estar em condições de "altos e baixos" e disse: "A virada foi logo no primeiro jogo, cada ponto importava. Fisicamente tive altos e baixos, admiro e respeito o Grigor, um dos jogadores mais talentosos. Ele deu trabalho até o último golpe. Batalha incrível", disse o sérvio que destacou seu amor ao esporte.
"O tie-break foi provavelmente um dos momentos mais importantes, para prevalecer, porque mentalmente e fisicamente é uma grande diferença estar set acima ou abaixo. Tenho muita sorte de ter vencido em sets diretos".
Nole comentou mais sobre a lesão: "Sempre começo bem, depois algum movimento piora. Aí os comprimidos fazem efeito, aí tá melhor, aí não tá de novo. É preciso muita energia, tenho que aceitar essas circunstâncias".
"Mas é o que é, é algo que você tem que aceitar. Sou muito grato por poder jogar. Pela aparência antes do início do torneio, pensei que não seria possível jogar. Eu ainda estou aqui e ainda estou me segurando."
“Não queria desistir do torneio porque queria ver como me sentiria na quadra. O primeiro jogo foi bom, o segundo jogo lutei muito, embora tenha tido alguns momentos em que foi muito ruim. Hoje também, mas consegui sobreviver e sair na frente. Vou jogo a jogo, não sei o que me espera, mas tenho fé no melhor”.
"Sei que estou na parte final de minha carreira e isso me faz valorizar cada jogo muito mais do que antes. Sigo amando este esporte. Creio que os 35 (anos) são os novos 25".
Sobre seu próximo rival, o australiano Alex de Minaur, Nole apontou: "Um dos jogadores mais velozes do circuito, melhorou muito quando colocou o Lleyton Hewitt em seu staff".
Sobre os jogos terminando na madrugada como o de Andy Murray na última sexta finalizando às 4 da madrugada, Djokovic comentou as reclamações do escocês: "Bem, acho que a contribuição dos jogadores é sempre importante para a organização do torneio. Sabemos que não é decisivo porque no final se resume ao que as emissoras querem ter. Quanto a Andy, concordo com seus pontos. Acho que temos dias em que as sessões diurnas são mais longas, mas provavelmente mais dias estatisticamente em média, onde terminam, digamos, 5 ou 6 horas no máximo, e você pode começar a sessão noturna pelo menos uma hora antes. Eu concordo com ele. Para o público é divertido e emocionante ter jogos à meia-noite, mas para nós é muito cansativo. Se você vencer, seus ciclos de sono são interrompidos e o ritmo é totalmente interrompido, você não tem tempo suficiente para se recuperar para outra partida de cinco sets."