Novak Djokovic concedeu sua primeira entrevista à imprensa australiana exatamente um ano após ser deportado do país por não ter sua documentação de não-vacinação aceita na imigração do país.
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"Estou aqui sentado com você hoje, mas é claro que não posso esquecer o que aconteceu ano passado, mas ao mesmo tempo, eu superei e me sinto bem de estar aqui", iniciou o sérvio em fala exclusiva ao canal 9.
"A mídia também não falou boas coisas de mim, num geral. Então, eu fiquei por 7 semanas em casa, não sai muito, esperando que a poeira baixasse - o que aconteceu. Mas os vestígios disso permaneceram, se fizeram presentes 7 meses depois", ponderou.
Na entrevista, Djokovic afirmou entender as reações negativas das pessoas de Melbourne: "Eu estava apenas seguindo as regras. Minhas exceções [os documentos que explicavam porque ele não estava vacinado contra COVID] foram suficientes para os órgãos independentes e o painel de médicos. Também era público quem estava fazendo esse tipo de requisição. E eu cheguei aqui com todos os documentos válidos", esclareceu.
"O que é triste é que eu me tornei o vilão do mundo, o que é uma posição terrível para se estar", destacou ele pontuando que como atleta ele quer ser bem visto e atuar bem em todas as áreas. "Esta é uma coisa que eu precisei aprender a administrar"
"Eu espero que o público me receba bem, mas isso é algo que eu não posso prever. Eu sempre espero por uma recepção positiva, mas está nas mãos deles", pontuou.
"Eu não estou contra o povo da Austrália. Estar aqui prova que eu quero estar aqui e o quanto eu quero jogar e quanto eu gosto", finalizou.