O espanhol Rafael Nadal, vice-líder da ATP e dono de 22 títulos do Grand Slam, concedeu uma longa entrevista ao jornal espanhol MARCA, em qu se recusou a falar de planos de aposentadoria e confessou que gostaria de aposentar como o maior vencedor de Slams.
Rafa fez uma grande reflexão da temporada 2022, em que definiu como "das mais difíceis da carreira em termos de lesões e das mais especiais também", já que este ano conquistou o Australian Open e pela 14ª vez Roland Garros colocando-se na liderança dos maiores vencedores de torneios do Grand Slam.
Nadal também comentou a aposentadoria de Roger Federer, a quem reconhece como seu maior rival da carreira, e que lhe arrancou muitas lágrimas: "A aposentadoria de Roger foi um dia triste e emocionante ao mesmo tempo. Acho que ele é um dos grandes ícones da história do esporte de maneira feral, por isso foi um momento muito duro, não apenas como rival e companheiro, mas como amante do tênis que sou".
Perguntado se os questinamentos sobre quem é o maior do tênis ele, Federer ou Novak Djokovic o irrita, Nadal ponderou que não acha chato, pois compreende "a necessidade da imprensa em nomear as coisas", bem como se vê como "parte da equação" e por isso não acha que precisa fazer uma análise sobre.
"Claro que eu eu gostaria de terminar como o maior vencedor de Slams. Sim, claro que sim. Eu sou um competidor, sem nenhuma dúvida, mas isso jamais foi uma obsessão pra mim e nem será. Isso pode ser uma espécie de sonho, mas nunca uma obsessão. Sempre falo a mesma coisa: só posso agradecer a vida por tudo que fez de mim durante tantos anos, não apenas como atlta, mas como fã de esporte porque pude viver muitas coisas que jamais poderia ter sonhado quando criança", completou.