Diretor do Relacionamento de Jogadores da Tennis Australia, o mineiro André Sá também é o diretor do Australian Open Junior Series Brazil, competição inédita no Ocidente com a parceria da federação australiana com a Confederação Brasileira de Tênis que começou na quarta-feira na Rio Tennis Academy, nas Laranjeiras, Rio de Janeiro.
O evento, que vai até o sábado, 17, dá vaga na chave principal juvenil do primeiro Grand Slam do ano, em Melbourne, para os campeões da chave masculina e feminina com passagem e hospedagem pagas. André destacou a oportunidade que os brasileiros estão tendo na semana: "É especial. O objetivo é justamente esse, dar oportunidade maior para os tenistas brasileiros . Trazer o reconhecimento da marca pra cá, o Australian Open é um pouco distante demais da América do Sul, principalmente do Brasil e daí surgiu essa ideia de fazer conexão com a CBT e ainda bem que deu certo no primeiro contato. Agora é dar oportunidade para a garotada conhecer a Austrália e ter essa experiência", apontou André que destacou a diferença do Aberto da Austrália para os demais Slams do ano: "Principalmente o clima, começo do ano com o verão australiano. Principal pros jogadores é que eles terminaram a temporada, ficaram um tempo sem jogar. É o primeiro Grand Slam do ano, então todos fizeram a pré-temporada e chegam com vontade enorme de jogar e chegam na Austrália com essa energia muito maior que os outros Slams. O US Open é o último Slam, pessoal um pouco mais cansado. Australian Open chegam todos tinindo, nível de jogo incrível e os australianos são grandes anfitriões. Eles sabem que é longe e assim eles dão a melhor experiência possível do começo até o final".
André elogiou a estrutura da Rio Tennis, academia inaugurada no começo do segundo semestre deste ano e que recebe a competição inédita e com tudo parecido com qual os campeões irão encontrar em Melbourne no mês que vem: "Academia aqui estás incrível, como parceira é sensacional, precisávamos disso e também o reconhecimento de ter quadras iguais, ambiente parecido, tudo tinha que ser parecido para eles começarem a sentir essa experiência do Australian Open".
Animado com a United Cup
André também faz parte da organização da nova United Cup e já viaja na semana que vem para o novo evento misto com homens e mulheres que terá a presença do Brasil e também fortes times como a Espanha com Rafael Nadal e a Polônia com Iga Swiatek. O torneio começa no dia 29: "Estamos super animados, formato novo, tem tudo a ver com o que acontece no mundo, homens e mulheres no mesmo time jogando pelo mesmo número de pontos, premiação, é a mensagem principal que esse evento está passando. Poder ter as melhores e os melhores juntos em um time. Estamos com a expectativa lá em cima e vai ser um espetáculo para os fãs também".
As expectativas também estão altas para a chave profissional do Australian Open sem restrições: "Com certeza o Australian Open será muito forte. De volta ao normal, essa é a palavra principal depois do que passamos nos últimos dois anos. Poder ter um Australian Open normal com todo mundo os melhores do mundo jogando será algo especial".