O grego Stefanos Tsitsipas concedeu uma entrevista à revista alemã Tennis Magazin, publicada em sua edição de outubro e disponibilizada em seu site hoje, na qual o tenista fala de sua relação com a Grécia, Big 3 e o futuro.
Tsitsipas falou muito da relação do povo grego consigo. Como vive fora do país, em Montecarlo, o tenista afirma não conhecer ao certo o quanto é reconhecido no país, porém atribui ao sucesso de sua compatriota Maria Sakkari e sua vitória sobre Nadal em Barcelona em 2018 para tornar-se reconhecido.
O tenista ainda pontuou: "O tênis foi o esporte mais praticado no país durante a pandemia, por proporcionar distanciamento social. As pessoas jogaram mais e assistiram mais. Além disso, não temos um grande time de futebol tem alguns anos. Acho que o tênis já ultrapassou o futebol".
Perguntado se a nova geração, da qual faz parte, poderá popularizar o tênis ainda mais dada a proximidade do fim do chamado Big 3 (Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic), Tsitsipas pontuou: “Estamos todos nesta corrida, mas não sei se os torcedores estão preparados para isso. Nos esportes individuais há alguns poucos heróis, isso é que é atrativo. Durante quase duas décadas tivemos Roger, Rafa e Novak seguem aí. Eles são os heróis que todos acompanhamos ao crescer".
"Agora há muito mais jogadores que querem segurar o timão de liderança, mas não estou certo de que isso contribuirá com a popularidade do tênis, mas é evidente que a exclusividade destes três jogadores não existirá mais".
Questionado sobre o que espera e pretende fazer de sua carreira após o tênis, o grego respondeu: "Todas as pessoas que têm talento querem ser criativas. Não ei se tenho talento, mas alguns dizem que sim. Tenho muitos interesses, tento sempre encontrar meu caminho e me diferenciar dos outros. Fazer cinema poderia ser uma possibilidade no futuro, quem sabe ter uma carreira como ator, diretor ou produtor seria incrível. Mas no momento tenho outras prioridades e não tenho tempo para pensar nessas coisas".