A polonesa Iga Swiatek, número 1 do mundo, se classificou, nesta quarta-feira, para a semifinal de Roland Garros, Grand Slam disputado sobre o piso de saibro em Paris, na França, e segue sua sequência imbatível.
Swiatek passou pela americana Jessica Pegula, 11ª colocada, por 2 sets a 0 com parciais de 6/3 6/2 após 1h29min na quadra Philippe Chatrier, a principal em Paris.
Iga teve trabalho no começo do primeiro set onde a rival equilibrou até o 3 a 3. A quebra de vantagem veio no sétimo game e a polonesa deslanchou e fez um segundo set mais seguro.
Campeã de 2020 em Paris, Swiatek enfrenta a russa Daria Kasatkina, 20ª favorita, que passou pela também russa Veronika Kudermetova, 29ª cabeça de chave.
Iga segue agora com 33 vitórias seguidas na temporada. Ela não perde desde Dubai, nos Emirados Árabes, e vem com títulos em Doha, Indian Wells, Miami, Stuttgart e Roma. Swiatek passa a marca da belga Justine Henin de 32 vitórias e está a uma vitória de igualar as 34 de 2013 de Serena Williams.
Jogando sua segunda semifinal de Grand Slam no ano, Swiatek encara a russa Daria Kasatkina por vaga na final em Paris. Swiatek e Kasatkina se enfrentaram quatro vezes no circuito mundial e a polonesa levou a melhor em três destes encontros, todos realizados este ano.
Swiatek afirma que o nervosismo pré-jogo pode tirar o melhor de si
Logo após vencer Pegula, Swiatek concedeu uma entrevista em quadra ao ex-tenista espanhol Alex Corretja, que lhe questionou sobre a dificuldade de enfrentar Pegula: “Eu tentei... ela estava jogando muito ao chão, então eu tentei não ‘voar”, disse rindo a polonesa que gosta de bater forehands altos, com os pés fora do chão para alterar a velocidade dos golpes. “Manter o jogo nas minhas pernas foi o ponto chave. Como você disse, ela mudou o ritmo algumas vezes e estou feliz de que consegui a empurrá-la (da linha de base) um pouquinho”.
O ex-top 2 pediu que Swiatek explicasse ao público a diferença de condições de jogo que enfrentou: “Sabe, hoje está mais quente e a bola correu com mais velocidade, especialmente pela forma como ela jogou. Mas o ambiente foi incrível e estou feliz de poder fazer mais um jogo aqui. É sempre especial jogar na Philippe Chatrier”.
O espanhol recordou a sequ~encia de vitórias de Swiatek e perguntou se ela ainda fica nervosa antes de entrar em quadra: “Claro que sim. Quando eu começo a ficar nervosa é porque alguma coisa importante vai acontecer. O ponto é: algumas vezes o estresse é uma coisa positiva, que faz você ficar mais focada e ativa e isso ajuda com que você consiga jogar com sua melhor performance. Vejo as coisas por aí”.
Nesta terça-feira, Swiatek completou 21 anos de vida e foi perguntada sobre a comemoração: “É sempre estranho, eu ainda não sei qual é o meu limite para certas coisas, então sigo tentando ser muito cuidadosa, tendo mais tempo leve, descansando. Quem sabe em alguns anos eu esteja apta a ver a final da Champions League", brincou.