Por Gustavo Loio - Alexander Zverev fez uma partida impecável para surpreender o novo fenômeno do tênis mundial, o espanhol Carlos Alcaraz. Ainda assim, o embalado alemão será azarão na semifinal de Roland Garros. Isso porque, do outro lado da quadra, estará ninguém menos que Rafael Nadal.
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Desconheço que exista, em qualquer outro esporte, domínio maior do que o do espanhol no saibro parisiense. Com a espetacular vitória sobre Novak Djokovic, nesta terça-feira, por 3 sets a 1, com dois sets points salvos na última parcial, o Rei de Roland Garros soma agora 110 triunfos em 113 partidas. De seus três tropeços, dois foram para o sérvio (em 10 confrontos em Paris). No saibro, em toda a carreira, agora são 20 triunfos em 28 partidas contra Nole.
Desde que começou, em 2005, a enfileirar troféus na capital francesa, apenas Djokovic (em 2015, nas quartas de final, e na semi de 2021) e o sueco Robin Soderling (nas oitavas em 2009) derrotaram Nadal.
E o duelo contra Zverev será a 15ª semi do espanhol no torneio. Se confirmar o favoritismo, o espanhol vai buscar o 14º troféu em Paris. Nenhum outro tenista na história venceu tantas vezes qualquer Grand Slam do que o Rei do Saibro na França: 13.
Recentemente, Nadal revelou uma dor crônica no pé, contra o qual luta há algum tempo. Porém, em se tratando de alguém que sempre mostrou resiliência diante de tantas lutas lesões na carreira, não é surpresa alguma esperar uma luta do início ao fim do Touro Miúra. Foi assim, mais uma vez contra Djokovic (atual campeão). Provavelmente vai ser assim diante de Zverev e numa eventual decisão.
Ninguém sabe quem erguerá o cobiçado troféu no domingo. Mas não é aconselhável duvidar de Nadal. Ainda mais no saibro. Muito menos em Roland Garros.
Sobre Gustavo Loio
Jornalista formado em 1999 e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, já trabalhou com Gustavo Kuerten. E, também, nas redações da Infoglobo (O Globo, Extra e Época), do Diário Lance! e do Jornal O Dia, além do site oficial do Pan de 2007, no Rio.
Como a enorme maioria ao redor do mundo fez.