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Nadal: 'Se não acreditasse que não poderia ganhar, não estaria aqui'

Sexta, 20 de maio 2022 às 10:38:24 AMT

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Tênis Paulista

Rafael Nadal concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e afirmou que está bem dos problemas no pé e pronto para lutar por seu 14º título de Roland Garros, Grand Slam que começa neste domingo em Paris.



"O que aconteceu em Roma é algo que sofro há alguns dias, mas agora me sinto melhor. Por isso estou aqui. Acho que todo mundo já sabe o que está acontecendo comigo, já falei sobre isso lá depois do jogo. Isso é algo que pode ser melhorado e espero que seja o caso aqui em Paris", disse o espanhol.

"A dor está lá, sempre. Não vai embora. Trata-se de ver se é alto o suficiente ou não para poder competir e ter oportunidades de vencer. Já respondi muitas vezes sobre meu pé e não quero falar o tempo todo sobre a mesma coisa. Entendo que seja normal, principalmente depois do que aconteceu em Roma, mas convivo com isso no dia a dia e não é novidade para mim. Estou aqui para jogar tênis e dar o meu melhor em Roland Garros. Se eu não achasse que tinha opções, eu não estaria aqui. Estou trabalhando o máximo que posso. Eu só quero ser saudável para jogar um bom tênis."

Rafa se conforma que a preparação para o Aberto francês não foi a adequada este ano: "Este ano, não tive a melhor preparação, mas no esporte as coisas mudam rápido e a única coisa que posso fazer é estar preparado caso alguma mudança aconteça. Há jogadores que estão em melhor forma do que eu, sem dúvida, é verdade, mas nunca se sabe o que pode acontecer depois de amanhã. É a mesma coisa que aconteceu comigo na Austrália."

O espanhol rechaçou o favoritismo para esta edição: "Não, com certeza não. Os resultados dizem que sim, mas não estou preocupado. Eu sou um dos candidatos. Hoje, sexta-feira, eu digo isso, mas você nunca sabe o que pode acontecer."

Sobre a dura chave com Djokovic nas quartas e Alcaraz na semi, ele apontou: "Eu não gostaria de saber nada sobre a chave. Eu não tenho esse tipo de problema. Em um nível mental, eu não me importo. Em termos de tênis, claro que a parte superior é muito dura, com muitos nomes fortes, mas estamos em um Grand Slam e nunca se sabe o que pode acontecer. Chegando como chego, é verdade que gostaria do outro lado, mas é o que é. Concentro-me apenas no meu primeiro jogo, em Thompson, e construo minhas opções de treino e treino dia a dia."

Sobre a comparação de como chega em comparação com a Austrália, Rafa apontou: "É preciso aceitar a realidade de cada momento. Não me faltará ânimo, a partir daí, temos que construir forças diariamente com trabalho e otimismo de que as coisas podem melhorar. Se compararmos com a Austrália, há coisas melhores e piores. Cheguei lá com pouca preparação. Lá, o pé estava melhor do que está agora, é verdade, e isso me permitiu ter mais tranquilidade. O fato de o Ángel (Cotorro, seu médico) estar aqui acho que pode me ajudar nesse sentido. Aqui, por diversos motivos, não consegui treinar como gostaria. Por causa da costela, e depois, porque o pé me deu mais problemas do que eu esperava e não consegui treinar as coisas que precisava treinar no chão. Vou fazer um esforço para ter opções para competir e depois veremos o que acontece. Não sou de especular."

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