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Bia Maia vai à final do Australian Open nas duplas e faz história para o Brasil

Quarta, 26 de janeiro 2022 às 23:33:30 AMT

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Tênis Profissional

Beatriz Haddad Maia segue fazendo história para o tênis feminino brasileiro. Na noite desta quarta-feira ela e a cazaque Anna Danilina se classificaram para a final do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, jogado no piso duro.



Veja como foi!

Bia Maia celebra momento especial após vaga na final na Austrália

Bia Maia e Danilina superaram as japonesas Ena Shibahara e Shuko Ayoama, cabeças de chave 2, por 2 sets a 1 com parciais de 6/4 5/7 6/4 após 2h19min de duração na quadra Rod Laver, a principal de Melbourne Park. Esta é a primeira vez que uma brasileira joga a final de um Grand Slam desde Maria Esther Bueno em 1968, ou seja, há 54 anos. Somando duplas mistas, é a primeira desde Claudia Monteiro em 1982 em Roland Garros quando a brasileira atuou com Cassio Motta ficando com o vice-campeonato. No Australian Open, Maria Esther foi campeã em 1960 nas duplas e vice em simples em 1965.

Bia e Danilina tentarão o título, no domingo à 1h da madrugada, em final contra a dupla principal favorita, das tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova, campeãs Olímpicas e de Roland Garros em 2021 e com três títulos de Majors. As tchecas são as atuais vice-campeãs na Austrália.

A dupla da brasileira está invicta com título no WTA 500 de Sydney, na Austrália, onde na caminhada também derrubaram Shibahara e Ayoama. Pela campanha a brasileira já vai subindo do 150º para o 41º lugar no ranking mundial, o que é o melhor da carreira. Se for a campeã será a 27ª.

O jogo

A dupla de Bia e Danilina entrou muito sólida na partida conseguindo uma quebra de cara, mas sofreram o empate. O jogo seguiu parelho até nova quebra no nono game com a brasileira segurando bem na rede. Elas fecharam com autoridade por 6/4.

No segundo set a quebra veio cedo e a dupla da brasileira sustentava o serviço. Bia sacou para a vitória no 5 a 4, mas a parceira não ajudou na rede, a brasileira ficou nervosa e deu uma dupla-falta. A energia caiu, as asiáticas aproveitaram, quebraram de novo e fecharam por 7/5.

Mas, Haddad e Danilina reagruparam, quebraram no terceiro game, abriram 3 a 1, mantiveram bem o serviço e dessa vez Bia não falhou, fechou com autoridade no saque e um smash definidor da cazaque.

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