Pierre Herbert, campeão do Australian Open nas duplas, foi um dos ausentes do Australian Open por não tomar a vacina. Ele não tentou a isenção médica por saber que o povo trancado em casa há dois anos não o receberia muito bem.
Apesar disso, o tenista pediu respeito em sua decisão que é de não se vacinar contra o COVID: "Quando todas essas decisões governamentais foram tomadas, percebi que tudo isso era no sentido de proteger a população. Acredito que a vacina continua sendo uma escolha pessoal e uma escolha que deve ser respeitada por todos. Não sou anti-vacinas, só que pessoalmente não dei o passo para a vacinação e gostaria que minha decisão fosse respeitada."
Herbert comentou sobre o caso Djokovic, quando o número 1 do mundo foi tratado como "fugitivo" segundo suas próprias palavras: "É difícil para os australianos aceitarem que uma pessoa não vacinada possa entrar no país depois de quase dois anos trancada em sua ilha. Por isso nunca pensei em ir para lá. Djokovic passou vários dias trancado em um quarto de hotel, eles o mantiveram na alfândega por sete horas, tratado como um fugitivo. E ele não chegou sem nada em mãos, tinha um pedido de isenção que já havia sido validado anteriormente.”
O francês relata ter medo de seu futuro sem a vacina no circuito mundial: "Aqueles de nós que permanecem sem vacina se sentem um pouco solitários. Não sei o que esperar do futuro, mas certamente não é muito promissor. Levando em conta a evolução das coisas em todos os países e as decisões tomadas pelos governos, parece difícil continuar jogando tênis se não estiver vacinado. Espero não ter que desistir, mas é uma possibilidade."