Antes da noite deste sábado, Shelby Rogers não sabia o que era vencer Ashleigh Barty no US Open. Eram cinco partidas e cinco derrotas. Ela sabia que era preciso fazer algo de diferente e foi com essa mentalidade que a americana entrou em quadra.
“Eu falei para mim mesma que eu não queria perder da mesma maneira que perdi os últimos cinco jogos contra ela. Então, tentei algo diferente. No primeiro set, eu variei bolas altas e eu estava super paciente com o slice dela porque sei que ela não vai errar com frequência. Sei disso muito bem”, comentou a atleta de 28 anos.
A variação nas jogadas durante a disputa dos pontos foi um fator crucial para que Rogers surpreendesse a melhor do mundo. Ela reconheceu que os dois últimos sets foram os mais difíceis. “No segundo e no terceiro, ela aumentou seu nível de jogo, algo que ela faz. Ela é a número 1 do mundo por uma razão. Mas eu comecei a bater na bola um pouco mais forte e encontrar winners, se fosse possível. Esse é o tênis que eu gosto de jogar”, enfatizou a número 43 do ranking da ATP.
Nas oitavas de final, ela enfrentará a britânica Emma Raducanu, de apenas 18 anos, que venceu a espanhola Sara Sorribes Tormo por 2 sets a 0 (6/0 e 6/1). Rogers fez uma análise de sua próxima adversária. “É muito legal ver uma jovem geração vindo para este torneio e tendo grandes vitórias. Terei que trazer o meu melhor tênis novamente em um modo diferente. Essa é a graça do tênis. Você tem que se ajustar para cada jogo e fazer uma nova estratégia”, completou.