Número 1 do Brasil e 185ª do mundo, Beatriz Haddad Maia estreou com vitória em jogo apertado nesta segunda-feira, em torneio WTA 125 de Concord, nos Estados Unidos, disputado sobre o piso duro, com premiação de US$ 115 mil.
A paulistana superou a australiana Lizette Cabrera , 160ª colocada, por 2 sets a 1 com parciais de 6/4 3/6 6/4 após 2h37min de duração e vai encarar a vencedora da cabeça de chave 2, a taiwanesa Su Hsieh, 75ª colocada, e a indiana Ankita Raina, 102ª.
“Hoje foi uma luta. Tenisticamente falando, foi um pouco abaixo do que eu vinha treinando. Mas acho que, como qualquer jogo, tênis é competição, é força interna, e eu busquei muito até o fim. Não é sempre que estamos no nosso melhor dia, então temos que nos esforçar ao máximo, dificultar para o adversário e ser competitivo ao máximo. Acho que foi por isso que saí com a vitória. Sei que tive momentos na frente, oportunidades para deslanchar no jogo, mas acabei me complicando. Amanhã eu tenho um dia de folga, então vou usar para me preparar e fazer os ajustes”, disse a tenista número 1 do Brasil.
De volta aos torneios WTA, Bia sabe dos desafios que virão por aí. “Fazia muito tempo que eu não jogava um torneio WTA. O nível é muito duro, em todos os jogos. Nós temos que estar preparadas e sempre conscientes. Tenho que fazer o meu melhor para competir, já que o resto eu não tenho controle nenhum. Não mudo em nada a minha preparação e mentalidade, nem aqui e nem para os ITFs. As minhas adversárias só têm um ranking melhor. O tênis feminino é super aberto hoje em dia, tem muita menina que joga ITF e que é do mesmo nível de uma que joga Grand Slam, por exemplo. Isso é o mais interessante do circuito, tudo pode acontecer. Então sigo trabalhar para conseguir jogar um tênis grandes e conquistar coisas grandes”, finalizou.