Novak Djokovic, número 1 do mundo, se mostrou confiante para encarar Rafael Nadal na sexta-feira na semifinal de Roland Garros, o nono encontro entre eles em Paris onde o espanhol só perdeu uma vez, nas quartas de final de 2016.
"Estou confiante, acredito que posso ganhar. Caso contrário, não estaria aqui. Vamos ter uma grande batalha. Vamos encarar isso, não é como outra partida qualquer, é o maior desafio do tênis. Cada vez que nos encontramos é uma tensão extra. A vibe é diferente ao andar para a quadra com ele, mas assim que é a rivalidade, eu sinto, é histórico para o tênis", disse nole que lidera por 29 a 28 no jogo que mais se repetiu na história do esporte.
Sobre a vitória contra Matteo Berrettini em quatro sets, Djokovic analisou: "Senti a tensão o tempo inteiro, perdi algumas chances. Foi super estressante constantemente estar sob pressão nos meus games a partir do momento que ele sacou bem. Ao término do jogo minha comemoração foi para liberar tensão que estava em mim".
"No terceiro e quarto sets foi difícil ler o saque dele, ele tem um forehand letal. Quando está ligado, é difícil enfrentá-lo. "
Djokovic comentou sobre a paralisação no meio do quarto set por conta do toque de recolher onde o público teve que deixar a arquibancada. A França mudou de 21h para 23h locais pelo decreto e o púyblico foi permitido em quase todo o jogo. Foram cerca de vinte minutos de jogo suspenso.
"Não tive problemas de deixar a quadra, sentia que precisava dessa parada. Foi uma infelicidade, mas sabíamos antes do jogo. A atmosfera era como uma Copa Davis, elétrica, com gritos e vibração".