Federer destaca tática mais veloz e reforça desejo por ir bem em Wimbledon

Roger Federer destacou, em entrevista, suas opções mais claras contra Denis Istomin, 203º colocado, em encurtar a duração dos pontos nesta que foi a primeira vitória em um Grand Slam após um ano e meio.

Ele derrotou o rival por 6/2 6/4 6/3 em pouco mais de 1h30min: “Senti no geral mais claro, melhor. Claramente também talvez o tipo de adversário me permitiu ter formas diferentes formar de vencer em um ponto. Sei que se viesse pra rede, era uma opção, bater a deixada, pegar cedo na bola, era outra opção", disse .

"Senti hoje que fiz maior esforço nos swings e não passar por isso nos treinos. Às vezes preciso dizer a mim mesmo, 'pegue um pouco mais de tempo', vá para a toalha, faça algo diferente...É onde quero me sentir mais confortável hoje porque fiz o esforço de pensar sobre".

"Estou muito feliz (com movimentação). Posso atestar isso, também. Me mexi muito bem hoje. Também mantive os rallies mais curtos de propósito para não me enfiar em rallies longos. Sempre dei deixadas e vi o que acontecia".

Federer reafirmou que seu desejo é chegar afinado para Wimbledon: "Levo cada situação rodada por rodada e, a certa altura, gosto de não saber como será meu próximo jogo. Vou jogo a jogo e acho que isso vai acabar me ajudando. Na quinta-feira terei uma nova oportunidade de me testar. Estou preocupado porque minha família não pode estar aqui e também não pode ir para Wimbledon. A ideia é ficar fisicamente estável e tenho certeza que isso vai acontecer. A cada mês me sinto melhor e a ideia é chegar a Wimbledon o mais saudável possível. Enquanto eu estava na reabilitação, minha luz no fim do túnel sempre foi uma pergunta 'posso voltar a um bom nível contra os bons jogadores?' Espero que Wimbledon seja esse lugar e espero que algo assim aconteça aqui em Paris. É por isso que estou ansioso para Wimbledon".

Federer foi questionado se a vitória de Pablo Andujar sobre Dominic Thiem o aliviou sobre seu nível de tênis uma vez que o espanhol o derrotou em Genebra: "A realidade é que não. Sim, sinto que houve outro problema que me deu um pequeno impulso no início, que foi quando venci o Daniel Evans em Doha. Então ele derrotou Djokovic em Monte Carlo, que é o número 1 e tudo isso me mostrou que talvez eu não esteja tão atrás de todos. Obviamente são jogos diferentes e se eu jogasse contra o Novak as coisas poderiam ser totalmente diferentes e eu poderia vencer em três sets".