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Barty revela preocupação antes de se vacinar em Charleston

Quinta, 22 de abril 2021 às 07:55:15 AMT

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Tênis Profissional

Após vencer na estreia do WTA 500 de Stuttgart, na Alemanha, a australiana número 1 do mundo, Ashleigh Barty, conversou com os jornalistas e revelou que tinha uma grande preocupação em não estar furando fila de vacinação por ser atleta.



“Estávamos procurando diferentes caminhos para tentar nos vacinar sem furar a fila na Austrália”, iniciou ela que recebeu a vacina de dose única do laboratório Janssen, o braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

“Buscamos ver quais eram nossas opções e não conseguimos obter uma resposta antes de deixarmos o país em março", revelou ela que buscava uma solução não apenas para si, mas toda a sua equipe.

“Pudemos nos vacinar, assim como muitos outros jogadores, por meio do circuito WTA) e que eles haviam organizado em uma determinada farmácia que tinha doses extras. Saber que os mais vulneráveis puderam se vacinar antes de nós foi importante pra mim", ponderou ela que foi vacinada nos Estados Unidos, a cerca de duas semanas, durante a disputa do WTA de Charleston.

Na mesma ocasião, a brasileira Luísa Stefani também foi vacina com o imunizante da Janssen.

"Foi bom saber que temos essa pequena camada de proteção", completou a australiana sobre a segurança que ela e seu treinador Craig Tyzzer sentem ao estarem imunizados.

Na Austrália...

A Austrália tem sofrido, como muitos países com a baixa quantidade de doses das vacinas em relação a sua população. Apesar do país estar "vivendo normalmente", sem restrições de circulação ou sanitárias como uso obrigatório de máscaras por terem contido a contaminação da doença há seis meses, boa parte de sua população espera ser vacinada.

Em fevereiro, o governo da Itália bloqueou a exportação de 250.700 doses de vacinas da AstraZeneca produzidas em seu território e compradas pela Austrália, porque o país da Oceania "não se encontra em vulnerabilidade pandêmica", ao contrário da Itália. Pela legislação italiana e da União Europeia, os países locais produtores de vacinas podem reter as exportações de doses, caso a nação compradora esteja em situação endêmica melhor que o país produtor.

Com informações AFP.

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