O Australian Open de 2021 está sob risco. O governo da Austrália lançou uma medida que proibe a entrada de turistas no país até 2022 e o diretor do torneio, Craig Tiley vem conversando com autoridades locais para buscar exceções aos atletas.
"Estamos chegando a um momento decisivo e necessitamos um firme compromisso das autoridades sanitárias e os governos se quisermos seguir adiante com o torneio. Em um prazo de duas semanas e um mês será preciso ser claro saber sobre. Se as fronteiras vão abrir para podermos organizar vários torneios prévios ao Grand Slam em várias cidades estamos preparados, mas se não houver exceções aos atletas e as fronteiras permanecerem fechadas, temos que reconsiderar tudo o que havíamos preparado", disse Tiley à agência Reuters.
A ideia do torneio é fazer bolhas sanitárias e assumir que todos os jogadores passem por quarentena: "Assumimos com naturalidade que todos os jogadores que venham de fora devem fazer quarentena de 14 dias, mas necessitamos que durante a quarentena se habilitem espaços para poderem treinar e ter uma vida normal, sem contato social. Não podemos pedir aos tenistas que façam quarentena e comecem a competir".
Caso o torneio possa ser realizado, o público já foi diminuído de 50 para 25%. Na Austrália além de fecharem as fronteiras, também está difícil a mobilidade entre os estados o que coloca em dificuldades também a ATP Cup realizada em Brisbane, Perth e Sydney.