Azarenka afirma que perder muito a ajudou a ser uma tenista e pessoa melhor

Victoria Azarenka,ex-número 1 do mundom contou, em entrevista após vaga na final do US Open, que perder muito a tornou uma pessoa e jogadora melhor. Quando líderdo ranking em 2012, seu ego era muito alto e aprendeu internamente.

Azarenka virou contra Serena Williams por 1/6 6/3 6/3 e conseguiu sua primeira vitória em 12 jogos contra a americana em Grand Slams, quinta em 23 partidas: "Em um nível mental estou em um local totalmente diferente. Há sete anos vinha de ganhar o Aberto da Austrália e jogando excepcionalmente bem, com bons resultados. Esperava de alguma forma chegar nessa final. Estou bem melhor agora", disse a tenista que contou como virou o encontro desta quinta.

"Sabia que precisaria melhorar meu jogo e consegui fazer muito rápido. No início tivemos poucos rallies e ela sacou muito bem. Me sentia fora do lugar. Não encontrava meu saque emeu segundo serviço estava me matando. Necessitava melhorar minha agressividade e jogar de forma mais inteligente, com bolas mais longas e mais intensidade".

"Depois do primeiro set me dizia para seguir, aproveitar qualquer oportunidade. Que se tinha vencido o primeiro set, mas queria dois mais. Eu mesmo me dava energia. Comecei muito lenta e creio que não entrei com a intensidade necessária para uma partida assim"

Sobre a final contra Naomi Osaka no sábado às 17h ela disse: "Estou muito emocionada. Sem dúvida será uma grande partida. Final incrível contra ela. Espero que também seja divertida. É uma jogadora muito potente e grande campeã. Já ganhou dois Slams. Nós lutaremos pelo terceiro"

A bielorrussa confessou ter tido problemas com o ego em 2012: "Se do nada você se converte na número 1, às vezes pode chegar a pensar que é invencível e que é a melhor que todo o mundo e não é certo. Teu ego começa a crescer e é aí onde começa a fazer dano. No lugar de colocar meu ego pra baixo, tentei a aprender com ele para me dar conta das coisas, amadurecer, ser uma jogadora de tênis não te faz ser melhor que ninguém. Segue sendo um ser-humano e tudo o que pode fazer é tentar ser a melhor versão de você mesma e melhorar. Tentei colocar isso de lado. Perder muitos jogos. Foi o melhor que pode me acontecer. Então pude mudar e aprender com isso. Estou muito orgulhosa de mm mesma, que pude aceitar esse desafio, perder muito e dar a volta, sendo agora melhoe. Não falo como melhor jogadora, sim como melhor pessoa, para mim, para meu filho. Isso é o que me dá mais orgulho e se mostra em quadra".