O argentino Guido Pella, 36º do mundo, foi eliminado nesta terça-feira na estreia do US Open e se mostrou inconformado com a organização do US Open que mudou as regras de exclusão do torneio de atletas próximos a casos positivos do COVID-19.
Pella e o boliviano Hugo Dellien ficaram de fora do torneio anterior de Cincinnati, que também foi jogado em Nova York, por conta do membro da equipe dos dois ter testado positivo para o coronavírus. Mesmo os dois dando negativo seguidamente, acabaram fora do torneio e só autorizados a treinarem poucos dias antes do começo do Aberto dos Estados Unidos.
Só que no último domingo, Benoit Paire testou positivo e a organização colocou em isolamento onze jogadores, fazendo uma bolha dentro da bolha, permitindo que estes pudessem jogar, mas com maiores restrições.
"Eles mudaram as regras quando o Benoit testou positivo. Não sei porque. Não sei se receberam alguma ligação da França, se eles tem mais relações com a Federação Francesa, não sei. Só quero algumas respostas porque todo mundo na minha situação quer a mesma coisa", disse o argentino após cair para o americano J. J. Wolf por 6/2 0/6 6/3 6/3.
Pella ainda seguiu reclamando: "Quando informaroam que nos habilitaram a treinar não disseram como. As quadras onde fomos treinar com Hugo Dellien eram a 35 minutos do hotel. As condições eram horríveis, sem segurança, sem limpeza".