Número 13 do mundo, o argentino Diego Schwartzman disparou críticas contra a USTA, a federação americana, e organização do torneio de Cincinnati. Segundo ele, mentiram aos jogadores. E o caso de Guido Pella e Hugo Dellien foi o exemplo.
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Para Schwartzman, que derrotou o norueguês Casper Ruud em dois sets neste domingo, foi um absurdo a exclusão dos tenistas por conta do positivo para COVID-19 do fisioterapeuta deles, Juan Galvan. Os atletas já testaram quatro vezes negativo.
"O que aconteceu com o Pella tomei muito mal. Não serei hipócrita, preciso dizer. Algo como 95%, quase 100% dos jogadores ficaram muto mal. Tivemos muitas conversas privadas com a organização e os protocolos, com pessoas da USTA e nos mentiram na cara", disse o argentino.
"Disseram que não teríamos represálias para quem desse positivo. Já sabemos que não é nada fácil, que se põe em risco todo o torneio em si, e claro poderia ter acontecido comigo ou qualquer um, como foi com o Guido. O erro aqui é que Pella, Dellien e Jose (Acasuso, técnico de Pella) deram negativo pela quarta vez nos testes e não voltaram a testar o Galván depois do positivo", seguiu.
"Há muita gente dando falso positivo. Falamos com pessoas da ATP e está de acordo com o que estou dizendo, mas isso é decisão da USTA ou do Departamento de Saúde e não querem voltar a testá-lo, é algo que não posso entender. É muito injusta a situação que estão passando depois de darem negativo pela quarta vez. Me parece muito mal planejado"
Pella e Dellien estão cumprindo a quarentena e correm o sério risco de não jogarem o US Open que começa no dia 31: "Ficariam livres no domingo que vem e teriam que jogar cinco sets. São muitas partes envolvidas, falamos com a ATP, mas eles não tem muito o que fazer".
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