Daniil Medvedev, atual campeão do Masters 1000 de Cincinnati, que este ano é jogado em Nova York, afirmou que 99% do circuito queriam que Hugo Dellien e Guido Pella jogassem o torneio. Os dois foram excluídos de Cincinnati pelo positivo da COVID-19 do fisioterapeuta.
“Gosto muito do tênis, faz tempo que não competia e não joguei nenhuma exibição. Por tudo isso estou feliz de estar aqui, feliz de ver onde está meu jogo, com vontade de sair e ganhar, sem pensar muito no ranking ou no dinheiro. Creio que veremos muitos resultados interessantes, muitas partidas emocionantes. Claro que os primeiros torneios não vão significar nada no longo prazo, penso assim", disse o tenista terceiro favorito em Cincinnati.
"Será muito triste não ter a multidão com nós em Nova york, sobretudo porque esse ano penso que por fim estariam do meu lado (risos). Não saberemos o que será até que não voltemos a competir com público, mesmo que desta vezentendemos que essa decisão foi tomada. Lembro jogar muitos torneios juvenis, futures e challengers sem público, o qual é completamente normal. De todas as formas será muito estranho para nós, não me imagino numa semifinal no Arthur Ashe com ninguém presente".
O tenista acredita que tanto Guido Pella e Hugo Dellien deveriam ter jogado: "todos pensamos que o fisioterapeuta de guido e Hugo deveria ter sido examinado uma segunda vez, coisa que não se fez, já que existe a possibilidade de um teste falho. O que custaria para eles ? Se logo se fazem e sai negativo, pelo menos te faz pensar. Por outro lado se nenhum dos jogadores tiveram sintomas, é outra pergunta que devemos fazer. Se isso acontece em uma fase como quartas de final duvido que a USTA tomaria a mesma decisão. Eles dizem que os dois jogadores estiveram em contato perto, mas nem sequer puderamm demonstrar, não têm câmeras. Se os dois deram três vezes negativo, creio que deveriam jogar, é o que pensam 99% dos jogadores".