Em entrevista ao Yahoo! Sports, a canadense Eugenie Bouchard falou do quanto sobre de cobranças nas redes sociais a respeito do que publica e diz que aprendeu a lidar com haters, após ter tido até medo deles
"Eu não considero as opiniões das pessoas que estão lá julgando o que eu deveria publicar lá. E eu tento evitar postar fotos de biquínis, eu realmente tento. Aparentemente, se você postar isso, significa que você não joga tênis ou algo assim", comentou a tenista.
Ex-top 5, a canadense disse que a reposta dos seguidores tem influenciado em suas decisões sobre o que e como compartilhar nas redes sociais. 'iso influencia um pouco como eu atuo. talvez eu tenha amadurecido e estou tipo: 'Vou postar fotos da minha bunda todos os dias'", ponderou.
Aos 26 anos, a tenista, que explodiu no circuito entre os 19 e 20 anos quando chegou a ser finalista de Wimbledon, diz que aprendeu a lidar melhor com os haters [termo para definir críticos nas redes sociais] neste tempo: "Já passei por todo o espectro de pessoas que amam você. Quando tudo está indo bem, as pessoas amam você. Quando tudo está indo mal, as pessoas odeiam você. É uma merda. As pessoas acham que as redes sociais são a exata representação do seu dia e não são", recorda. "Eu posso correr por 8h e então ir jantar e publicar uma foto ali e as pessoas vão achar que eu só fui jantar. As pessoas precisam entender de vez que aquilo é apenas o que a pessoa decide compartilhar, o que está sendo mostrado", completa.
A canadense revelou que já passou por diferentes fases, incluindo períodos em que não sabia o que publicar, se publicava e até de ter medo de publicar, mas apontou que hoje em dia "não se importa mais".
Bouchard revela que os cerca de 2 milhões de seguidores que possui apenas no Instagram são importantes, já que 100% dos patrocinadores que a procuram se importam com isso. A pergunta número um que as marcas fazem é: 'Quantos seguidores?' É tudo sobre isso ... É uma forma de valorizar as pessoas, eu acho, que é superficial de certa forma, somos todos humanos, mas é uma forma de colocar um número nas pessoas”, finalizou.