CEO da WTA, Associação das Tenistas Profissionais, Steve Simon deu entrevista à agência Reuters e afirmou que só espera uma normalidade no circuito feminino para o ano de 2022 com um próximo ano ainda com dificuldades em manejar os torneios.
O circuito feminino será retomado em 3 de agosto com o torneio de Palermo, na Itália, mas ficou um buraco no calendário com todos os sete eventos na China sendo cancelados esta semana, um deles o WTA Finals - com as oito melhores - com premiação de US$ 14 milhões, em Shenzhen.
"A WTA não é diferente de outros negócios pelo mundo com todo mundo sendo afetado financeiramente. E nós fomos fortemente atingidos, assim como outras empresas. Se não operamos e estamos perdendo 50, 60% do ano, nossas finanças caem significativamente", disse à Reuters nos Estados Unidos.
"Temos desafios financeiros ? Absolutamente. Mas temos uma estratégia, temos um plano em pauta que nos permitirá operar", seguiu Simon dizendo que os planos vão envolver o restante do ano, mas assegurou que o corpo do circuito vai sobreviver à crise.
"E das boas notícias nossos torneios parecem fortes e estáveis também. Você nunca sabe onde pode perder um. Mas parece que a maioria do calendário ficará intacta se obviamente as condições permitirem os eventos esportivos poderem ser realizados".
O mundo vive um dilema com recorde diário de casos da COVID-19 passando dos 200 mil: "Não acho que voltaremos ao normal que estávamos antes até provavelmente 2022. Então estamos olhando em como organizar 2021 porque não acho que isso irá embora até janeiro. Há um tremendo número de cenários e planejamentos que estamos de olho. É ver e monitorar e trabalhar com os especialistas em saúde para ter suas opiniões e eles vão tentar colocar nos planos da melhor forma para operarmos de forma eficiente e mais saudável que pudermos".