A pergunta que não quer calar surge a todo momento no tênis masculino. Desde o ano passado quando Novak Djokovic impediu que Roger Federer levantasse o troféu em Wimbledon, que Rafael Nadal conquistasse o US Open e o sérvio voltasse a triunfar no Aberto da Austrália em janeiro.
A disputa ficou com Roger Federer apenas um Major na frente de Nadal e três do sérvio (20, 19 e 17). De acordo com entrevista concedida ao site de aposta Betway, o vice-campeão de Roland Garros em 1994, o espanhol Alberto Berasategui, vê mais problemas para Federer encarar os demais do Big 3: "Nadal, Federer e Djokovic têm se saído melhor e os dois primeiros não se aposentam porque cada um quer ser o melhor da história. Será difícil repetir essa época em termos de números, títulos e nível".
O espanhol persiste que as chances são maiores para o sérvio e aposta nas maiores condições de Djokovic por dominar na maioria das superfícies: "Talvez Djokovic tenha todos os números para ganhar mais Grand Slams. Primeiro pela idade e por jogar bem nos três tipos de quadra. A oportunidade de Federer continuar somando títulos nessa corrida passa por Wimbledon enquanto que os dois outros têm mais chances no piso duro".
Este ano a tecnologia foi ampliada no tênis com o advento do FoxTenn que fez sua primeira aparição no Rio Open, torneio ATP 500 no Rio de Janeiro vencido pelo chileno Christian Garin. A empresa espanhola vem ampliando a revolução tecnológica do esporte com marcação eletrônica no piso de saibro, algo que não ocorria pelo antigo Hawk-Eye, além de poder medir com maior precisão que o sistema do Olho de Falcão com margem de erro zero milímetros contabilizando 22 câmeras distribuídas pela quadra, mais que o dobro das 10 do Hawk-Eye, mais de 2.500 imagens por segundo e imagem real da trajetória da bola.
A Foxtenn, além de trazer maior justiça não só para os jogos no saibro, também para os demais pisos, é responsável por medir as estatísticas do tênis masculino e nas análises, o Big 3 está muito igual em quase todos os principais quesitos. Enquanto Federer é melhor no número de aces (média de 7.54 contra pouco acima dos 5 do sérvio e abaixo de 5 do espanhol), Djokovic soma melhor estatística em pontos com o serviço (76%) contra 69% do espanhol e 71% de Federer. Já nos pontos de devolução o espanhol é o melhor com 42,5% contra 41,9% do natural de Belgrado e 36% do jogador da Basileia. Em pontos no geral, Nadal lidera com 42,08%, Djokovic está pouco atrás com 41,79% e Federer soma 39,31%.
"Quanto menos erros, melhor para o tênis e para os jogadores", segue Berasategui ao site de aposta esportiva online Betway, que reforça a justiça e ajuda aos árbitros com a tecnologia espanhola: "Com isso tudo melhora muito mais e o jogo se torna mais seguro e mais justo".
O tênis cada vez vem avançando mais e só o Big 3 corrobora que a disputa será palmo a palmo tanto no fim deste ano, mesmo com a ausência já anunciada de Federer, e os números aliados à tecnologia decisivos. Façam suas apostas. Quem se sairá como o maior de todos ?