O tenista português Gonzalo Oliveira, que atualmente joga sob a bandeira da Venezuela, testou positivo no antidoping e está provisoriamente suspenso do circuito profissional desde 17 janeiro, informa a Agência Internacional de Integridade no Tênis (ITIA)
Crédito: João Pires | Fotojump
Entre em nosso Canal no Whatsapp
O tenista participou de um teste antidoping durante o Challenger de Manzanillo, no México, em 25 de novembro de 2024. Como padrão, a amostra do tenista foi condensada em duas partes A e B. O teste laboratorial identificou que na amostra A havia a presença de metanfetamina, substância proibida da lista S6 que contempla 'estimulantes' em substância não-específica.
Desta forma, o tenista violou o Programa de Antidoping do Tênis (TADP) nos artigos 2.1 que fala da presença de substância proibida na amostra do tenista e no 2.2 que trata do uso de substância proibida apenas com Atestado Terapêutico de Exceção (TUE).
A metanfetamina é uma substância presente em medicações utilizadas para o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e faz parte também de outras medicações para estimulação do sistema nervoso central, chamados no ambiente farmacêutico de CNS.
A ITIA informa que Gonzalo Oliveira não possuía um TUE (atestado médico com relatório de necessidade de uso e prescrição de todas as medicações necessárias). A agência ainda informa que o tenista não pediu a contraprova (teste para a amostra B) e concordou com a suspensão provisória que está em vigor desde 17 de janeiro.
Não há previsão para o julgamento do atleta.