Em participação em evento educacional da Associação Internacional dos Jornalistas Esportivos, o presidente da Agência Mundial Antidoping (WADA), o escocês Craig Reedie, anunciou que a agência está financiando um estudo sobre um novo teste mais eficaz que o tradicional de urina.
"A WADA está financiando um novo estudo sobre um método de exame, usando uma mancha de sangue seco. Esse exame recebe o nome de DBS", revelou Reedie.
Segundo o presidente da WADA, o exame substituiria o mais tradicional teste realizado pela agência, o de urina. "A ideia é tê-lo em vez do antigo método de amostra de urina que consome tempo e é menos preciso que o DBS", seguiu.
Reedie explicou aos profissionais de imprensa que a ideia é já colocar o exame em prática nos próximos Jogos Olímpicos: "Se os Jogos de Tóquio 2020 forem retomados, a maioria dos atletas deve ser testada. Armazenaremos amostras e repetiremos os testes muitas vezes".
Como exames clínicos normais, os testes de controle antidoping precisam passar por um rigoroso teste científico de eficácia na execução das coletas e eficiência nos resultados.
Com a aplicação majoritária deste formato de teste, serão diminuídos substancialmente todos os problemas enfrentados pelos agentes da WADA na ocasião das coletas em atletas das mais diversas modalidades, pois é necessário que os atletas consigam urina.