O tenista chileno Nicolas Jarry, ex-top 40 e atual 89 do mundo, teve sua sentença determinada nesta segunda-feira pela Federação Internacional de Tênis. Ele levou gancho de 11 meses e poderá voltar a jogar em novembro.
O tenista havia sido suspenso provisoriamente com divulgação em janeiro, mas com validade a partir de 16 de dezembro. Ele testou positivo em 19 de novembro durante a Copa Davis na Espanha com as substâncias SARM LGD-4033 e stanozolol como agentes anabolizantes.
O tenista e sua equipe alegaram contaminação cruzada de suplementos produzidos no Brasil. Ele emitiu um comunicado em suas redes sociais.
"Como todos sabem, desde janeiro estou focado em provar minha inocência para a ITF, que não enganei ninguém e nem tentei ter vantagem desportiva tomando algum tipo de substância proibida.
Hoje estou contente e com consciência tranquila, os conto que fomos capazes de demonstrar na investigação realizada pela ITF, a procedência das substâncias encontradas e que estar apareceram fruto de uma contaminação cruzada que se gerou em um laboratório brasileiro o qualse produziram as vitaminas. Junto a isso, lamentavelmente e com muita humildade, decidi aceitar o acordo com a ITF e sua sanção de 11 meses que me permitirá voltar a competir em novembro. Estender esses processos legais gerariam mais estresse e incerteza do meu futuro profissional.
Dado isso, gostaria de expressar que sempre ser o mais profissional possível entendendo desde muito pequeno o sacrifício e profissionalismo que se requere para ser tenista e os que me conhecem sabem que é algo prioritário para mim. Por isso quero que saiba que não fique nenhuma dúvida que, ao escolher o laboratório utilizado, busquei que se cumprisse todas as condições requeridas por meu profissionalismo levando ao extremo de avaliar minha decisão com três médicos incluindo que pedi para visitar o laboratório e me certificar que estava tudo bem para produzir as vitaminas. Lamentavelmente isso não foi suficiente e pus em risco minha saúde e carreira profissional . Fico com a lição de vida de que é minha responsabilidade profissional garantindo de que tudo que consumir não pode ter a mínima contaminação.
Foram meses de profunda dor e, mesmo sentindo que tenha sido um pouco injusto, estou tentando aprender o máximo que puder e que estou tentando sair muito mais forte.
Fecho esse capítulo com consciência tranquila e lição aprendida".