Em entrevista ao site do comitê olímpico tcheco, a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Petra Kvitova, falou sobre objetivar uma nova medalha em Tóquio, no Japão, e surpreendeu ao ser questionada se gostaria de ter uma treinadora.
O tema centra da conversa esteve a respeito das expectativas da sétima do mundo ao Jogos de Tóquio em 2020: "Assim como eu entro para brigar pelo título a cada Grand Slam, eu também o faço para trazer uma medalha de uma Olimpíada. Eu tenho ótimas lembranças do bronze no Rio", declarou a tcheca que equipara o maior evento poliesportivo do mundo a um Slam.
“Eu espero que minha saúde se mantenha. Eu adoraria fazer parte de uma Olimpíada novamente", ponderou ela a respeito da convocação para representar o país.
Já no fim do artigo, Kvitova, que está trocando sua equipe de trabalho e manterá compatriota em sua equipe foi questionada sobre este tipo de escolha: "A mentalidade tcheca é única. Então é a linguagem. Todos nós falamos inglês, mas com treinador às vezes é mais difícil de entender em outro idioma. Fico feliz com os tchecos, sempre foi assim", declarou ela que tentou trabalhar com estrageiro apenas uma vez. A bicampeã de Wimbledon ainda disse que prefere profissionais que consigam trabalhar o tênis e o lado pessoal dela, pois ela "funciona bem assim".
A tenista foi então questionada de se trabalharia com uma treinadora e foi sincera: " Nunca cogitei. Eu não acho que seria adequado para mim. Eu tenho dois irmãos mais velhos, eu era criança que já tinha isso desde jovem, e acho isso muito natural. Eu também tenho mais respeito pelos homens em geral".