A jovem parceria gaúcha formada por Orlando Luz e Rafael Matos conquistou neste domingo o maior título no circuito no Campeonato Internacional de Tênis, na Sociedade Hípica de Campinas. Os cabeças-de-chave 4 buscaram a virada diante dos favoritos, o carioca Fernando Romboli e o mexicano Miguel Angel Reyes-Varela, com parciais de 6/7(2) 6/4 10-8.
“O jogo inteiro foi bem duro, eles jogaram muito bem e a gente estava desconfortável (no começo). Mas a gente ficou sempre junto e se apoiando até que no final do segundo set e no tiebreak conseguimos jogar bem”, avaliou Matos após a partida.
Orlandinho, de 21 anos, e Matos, 23, já haviam conquistado sete ITFs nesta temporada e disputaram em Campinas apenas o segundo Challenger juntos. A conquista é inédita para o canhoto, enquanto Orlandinho levanta o segundo troféu de Challenger em três finais. Com os 80 pontos somados em Campinas, ambos terão as melhores marcas pessoais no ranking de duplas da ATP nesta segunda-feira – Orlandinho aparecerá perto dos 170 do mundo e Matos deve surgir em 231º.
As duplas trocaram quebras no início e o confronto seguiu equilibrado até o tiebreak, em que os cabeças 1 levaram vantagem. Na segunda parcial, apenas a parceria brasileira teve break points e a única quebra veio no terceiro set point, no saque de Reyes-Varela.
No match-tiebreak, Orlandinho/Matos abriu 5-2, mas Romboli e Reyes-Varela buscaram a virada com quatro pontos seguidos. Os jovens gaúchos se recuperaram, não sentiram a pressão e saíram vitoriosos após 1h56.
“Foi no detalhe. No primeiro set eu não estava sentindo a bola e ele (Matos) jogou muito bem. Eu melhorei no segundo set, a quebra saiu no 5/4 e o super tiebreak foi um sobe e desce. Título é sempre muito bom. É só o segundo Challenger que a gente joga junto, então é uma bela conquista. A gente está fazendo um ano muito bom”, comemorou Orlandinho.
Os gaúchos voltarão a jogar juntos nos Challengers de Lima, Guayaquil e Montevidéu. “Estou com ranking bom de duplas para entrar nos Challengers, vou focar nesse nível e aproveitar para soltar um pouco a pressão de simples”, acrescentou Matos.