Neste domingo a japonesa Naomi Osaka garantiu seu segundo torneio consecutivo, sendo o terceiro na temporada, retornando à terceira posição do ranking da WTA. Após a partida, a tenista comemorou ter atingido seu objetivo.
“Conquistar dois títulos consecutivos é uma sensação muito boa, para mim este era o objetivo. Gostei muito que isso tenha vindo após eu perder no US Open. Não quero dizer que não planejava isso, mas realmente estive meditando sobre. Parece que atingi o que me propus a fazer”, celebrou.
Recentemente a japonesa tem seu pai atuando como seu treinador, algo sobre o qual ela também comentou. “Ele se irritou tanto comigo que isso me deixou irritada também e utilizei dessa raiva para vencer. A relação que tenho como meu pai é muito simples, ele conhece minha personalidade como ninguém, por isso é meu pai. A maioria das vezes ele não diz nada, apenas espera que eu resolva tudo sozinha e depois sim conversamos. Não tem uma presença muito dominante, de fato essa é a primeira vez nos últimos anos que ele está vendo meus jogos no meu box”.
“Ele sempre estará aqui, mas não creio que ele possa manejar isso por muito tempo. Eu gosto, mas não está sendo cômodo para ele ver minhas partidas, ele se estressa muito, treme todas as vezes que bato na bolinha. Depois do US Open senti que precisava dele e perguntei se poder me acompanhar na gira asiática. Ele me respondeu que assumiria esse papel com seriedade, mas não creio que seja um plano a longo prazo”, comentou.
Com o retorno à terceira posição, será que a pressão volta? Osaka parece estar lidando muito melhor com isso. “Não me importo muito com isso, sinceramente. Essa é a postura que tomei mentalmente. Depois da gira europeia já senti essa pressão, mas jogo comecei a trabalhar nisso pouco a pouco durante a temporada de quadras duras. Honestamente, não creio que volte a me sentir como logo depois do Australian Open. Não há nada que me faça voltar àquilo, é impossível”.