A ex-número 1 Martina Navratilova escreveu um artigo para a WTA onde comenta o perfil técnico e de vivência no circuito da polonesa Agnieszka Radwanska, ex-top 2 e maior tenista da história de seu país, que recentemente anunciou a aposentadoria.
"Agnieszka Radwanska era uma contradição - ela era a mais inventiva e criativa jogadora de sua geração, e ainda tão avessa a riscos ela teve muitas dificuldades pata tentar algo novo em quadra", iniciou Navratilova.
"Os fãs de tênis irão se lembrar de uma Radwanska por suas jogadas que outras pessoas nem pensariam - às vezes de propósito, às vezes de improviso. Na era do tênis "bam-bam" (de trocas), Radwanksa criou muito sem sua mente e mão, jogando um tênis preciso e deixando acontecer. O que as pessoas não devem saber é que ela não era alguém que se aventurasse fora de sua zona de conforto", seguiu.
Navratilova que trabalhou como orientadora técnica em 2015 revelou que a tenista polonesa sequer gostava de treinar fora de sua zona de conforto e não "batia forte na bola se não achasse que poderia controlá-la". "Nos jogos Ele poderia fazer o golpe do dia, do mês ou do ano. Acho que ela ganhou destaque mais do que nenhuma outra neste aspecto", escreveu a dona de 17 títulos do Grand Slam em simples. "Basicamente, ela jogava o tênis do no mais alto nível do esporte. Isto não é para desmerecê-la, pelo contrário. Os espectadores poderiam se imaginar fazendo aqueles golpes e aquilo atraía admiração. No tempo do tênis da força, ela se destacou por sua variação e grandes golpes. Ela jogava o tênis da 'velha guarda'", completou.
Navratilova ainda discorreu sobre a falta que a polonesa fará aos amantes do esporte e desejou muito sucesso a ela em sua nova caminhada.
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Confira 10 pontos incríveis jogados pela polonesa: