Conhecido especialmente por suas regras inovadoras, o Next Gen Finals, torneio que conta com os sete melhores da temporada até 23 anos, em Milão, na Itália, não é unanimidade entre todos os tenistas. Tsitsipas e Rublev criticaram.
Vencedor na primeira rodada da fase de grupos da competição, o grego Stefanos Tsitsipas, 15° do ranking mundial enfatizou a possibilidade de conversar com o treinador durante a partida, além de afirmar não gostar do porta toalhas no fundo da quadra.
"Honestamente, não gosto dessa espécie de treinamento na quadra. Temos de encontrar soluções, e eu realmente me distraio discutindo o meu jogo, no meio de um jogo, com o meu técnico" disse ele. "Parece bom para analisar o jogo no fim, mas isso pode aumentar o estresse entre os jogadores, se permitido", afirmou o principal favorito do evento, que é treinado pelo seu pai Apostolos.
"Eu não gostei das toalhas no fundo porque estava constantemente pensando em onde elas estavam, é uma grande distração. Eu acho que é muito útil tê-las em todos os momentos, e não acho que trazer elas até nós seja muito trabalho para os boleiros", completou Stefanos.
Outro a tecer críticas ao formato foi o russo Andrey Rublev, quinto cabeça de chave e 68° do ranking. Ele citou a forma de pontuação.
"Eu não sou um fã destas regras, muito menos de poder ganhar jogos jogando muito pior do que o adversário. E mais: não vejo diferença no desgaste físico, os jogos continuam bem cansativos", disse Rublev.
Lembrando que as partidas do torneio são disputadas em melhor de cinco sets, levando a melhor em cada um quem vencer quatro games, havendo a possibilidade de tie-break no 3-3.